Campanha para recuperar Notre Dame
 Campanha em Paris envolve visitantes e associação de amigos

A Catedral de Notre Dame está em ruínas, e ameaça os visitantes, divulgou nesta terça- feira a Associação "Os amigos de Notre Dame" que disponibilizou uma angariação de fundos para restaurar as gárgulas e os arcos góticos que podem cair a qualquer momento.

Para a restauração da mais famosa catedral do mundo – em Paris -, que inspirou o escritor Victor Hugo no romance O Corcunda de Notre-Dame, vão ser preciso 100 milhões de euros para salvar Notre Dame das ruínas.  

O arcebispo de Paris, André Vingt-Trois, criou uma associação denominada "Os amigos de Notre Dame" para angariação de fundos para restaurar as gárgulas e os arcos góticos em ruínas na catedral. Para avançar com os trabalhos de restauro é necessário angariar 100 milhões de euros.

Gárgulas estão em ruínas e podem cair
Todos os anos, 12 a 14 milhões de pessoas visitam a catedral parisiense de estilo gótico, que se situa na Île de la Cité, rodeada pelas aguas do rio Sena. Notre Dame foi construída há cerca de 850 anos, mas, o passar do tempo, a poluição e a falta de obras de restauro têm vindo a destruir a pedra que compõem o monumento.

A entrada na catedral é gratuita e o Estado francês, detentor da propriedade, disponibiliza dois milhões de euros anuais para obras de restauro. O valor disponibilizado é insuficiente para embarcar em grandes obras, sendo que as últimas foram realizadas no ano de 1800.
As gárgulas sinistras da catedral atraem os turistas
"Se não fizermos estas obras de restauro, arriscamos que partes da estrutura exterior comecem a cair. Esse é um risco muito grave", disse Michel Picaud, presidente da referida organização "Os amigos de Notre Dame", em declarações ao The Guardian.

Os funcionários de Notre Dame criaram um "cemitério de pedra", com as partes que estão caindo do monumento, ainda assim, eles consideram que a catedral continua segura para visitação.
Imagens sacras na fachada da Catedral de Notre Dame
"Gárgulas são o que as pessoas querem ver quando chegam a Paris. Se não existirem mais gárgulas, o que é que eles irão ver?”,  afirmou André Finot, chefe de comunicação de Notre Dame.

Walther Alvarenga

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