Na Universidade da França cientistas apontam para problemas auditivos
Estudos na França dizem o porquê  da sensação fora do corpo
Mito ou suposição? Um estudo recente da Universidade de Aix-Marseille, na França, sobre OOBE (Out Of Body Experience), ou seja, Experiência Fora do Corpo, revela que a condição de que muitas pessoas alegam – ter experimentado estar fora do corpo físico, olhando para si mesmo-, não é viagem astral. Não é coisa de outro mundo como muitos acreditavam.  
Nova pesquisa descobriu que o fenômeno pode não ser tão paranormal quanto às pessoas já acreditavam, mas poderia ser um problema no ouvido. O sistema vestibular (conhecido como distúrbios vestibulares periféricos), é composto por várias estruturas nos ouvidos que proporcionam a pessoa sensação de equilíbrio e consciência espacial.
Quando há problemas com o sistema, as pessoas relatam experimentar tonturas e uma sensação de flutuação. Pesquisas da Universidade de Aix-Marseille descobriram que aqueles que têm problemas com o sistema vestibular têm uma "ocorrência significativamente maior" de OOBEs.
Os pesquisadores analisaram 210 pessoas que sofreram tonturas e 210 pessoas de igual idade e gênero que não. Um dos participantes do estudo diz que ele se sente "como se eu estivesse fora de mim mesmo. Eu sinto que não estou em mim".
Pacientes com tonturas, diz estudo, tiveram OOBE.
Enquanto outro acrescentou que "ele foi dividido em duas pessoas, uma que não mudou de postura e outra nova Pessoa à sua direita, olhando um pouco para fora”. Então, os dois indivíduos somáticos se aproximaram, se fundiram e a vertigem desapareceu.
Cerca de 14 por cento dos pacientes com tonturas dizem que tiveram OOBEs, enquanto isso cai para apenas cinco por cento para aqueles que não sofrem de tonturas.
Muitos dos pacientes com tonturas que tiveram um OOBE também foram diagnosticados com depressão, ansiedade, despersonalização ou enxaquecas, de acordo com a pesquisa publicada no Cortex.
O estudo diz: "No total, nossos dados indicam que OBE em pacientes com tonturas podem surgir de uma combinação de incoerência perceptiva evocada pela disfunção vestibular com fatores psicológicos (despersonalização - desrealização, depressão e ansiedade) e fatores neurológicos (enxaqueca)".
Walther Alvarenga





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