Comunicado do BRICS foi anunciado nesta segunda |
Na reunião em Xiamen condenação aos testes nucleares norte-coreano
Na reunião dos países que compõem o BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e
África do Sul – a iniciativa é de que haja solução pacífica entre a Coreia do
Norte e os EUA. Pequim admite embargo a petróleo para a Coreia do Norte, em
repúdio aos testes nucleares sucessivos,
coordenados pelo líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Os líderes do bloco de economias emergentes BRICS, reunidos em Xiamen,
leste da China, emitiram nesta segunda-feira uma condenação conjunta ao teste
nuclear realizado domingo pela Coreia do Norte.
"Expressamos profunda preocupação com a atual tensão e prolongado
conflito nuclear na península da Coreia", lê-se na declaração conjunta dos
líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A questão nuclear da Coreia do Norte "deve ser resolvida unicamente
mediante meios pacíficos e diálogo direto entre todas as partes
implicadas", acrescenta.
O sexto teste atômico realizado por Pyongyang foi também abordado neste
domingo, durante uma reunião entre os Presidentes da China e Rússia, Xi Jinping
e Vladimir Putin, respetivamente.
Brasil, Índia, China, Rússia e África condenam testes nucleares. |
A China, por sua vez, admitiu não excluir a possibilidade de apoiar a
ONU num embargo ao petróleo fornecido à Coreia do Norte e alertou Pyongyang a
"não escalar as tensões", com novos lançamentos de mísseis.
A possibilidade de impor um veto às importações norte-coreanas de
petróleo foi estudada pelos EUA e Japão, segundo informações divulgadas nesta
segunda-feira em Tóquio.
Um porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros disse que a
resposta ao sexto ensaio atômico norte-coreano "depende das discussões
entre os membros do Conselho de Segurança da ONU", mas não rejeitou a
possibilidade de cortar o fornecimento de petróleo.
A Coreia do Norte testou neste domingo a sua bomba nuclear mais potente
até o momento, um artefato termonuclear que segundo o regime de Pyongyang pode
ser instalado num míssil intercontinental.
Walther Alvarenga
Postar um comentário