Vladimir Putin quer exército preparado para possíveis eventualidades
Vladimir Putin ordena acelerar os preparativos militares do país
A Rússia anunciou esta semana que irá intensificar o dobro de testes de mísseis balísticos em 2018, contrapondo o acordo de frear com testes, oque gerou um clima de tensão. A informação foi confirmada pelo comandante do Kremlin, Sergei Karakayev.
Com isso número de testes realizados duplicará para 12 no próximo ano, à medida que a Rússia intensifica os preparativos militares.
Soldados do exército russo em treinamentos de guerra
"Cinco lançamentos de mísseis foram realizados em 2017, com outro pendente, e 12 lançamentos foram planejados para 2018", diz o comandante.

As tropas russas também receberão 20 lançadores de mísseis Yars em 2018, com os chefes militares planejando transitar para os lançadores de mísseis balísticos até 2026. 
Anúncio de guerra da Rússia deixa o mundo tenso
O sistema atualizado permitirá que os mísseis balísticos que carregam múltiplas ogivas nucleares independentes sejam disparados de lançadores e silos móveis.

"Há planos para manter o complexo de mísseis em serviço até 2024. Também foram feitos planos para estender o tempo de serviço até 2025-2027", relata Sergei Karakayev.

A informação foi dada ao mundo depois que se revelou que a Rússia está se preparando para expandir suas capacidades navais no Mediterrâneo, já que o Presidente Vladimir Putin parece afirmar sua influência no Oriente Médio e na África do Norte.
Em Moscou exército russo exibe armamento

Os planos para a base em Tartus, na costa da Síria, permitiriam que as instalações acomodassem navios de guerra maiores.

Atualmente, a base é classificada como uma instalação de "reparação e reposição" e só pode lidar com quatro embarcações a qualquer momento.

Base russa em Tartus intensifica preparativos de guerra
Tartus é a única base naval de Moscou fora da antiga União Soviética, e as águas quentes do Mediterrâneo proporcionam aos navios russos acesso ao Oriente Médio e à África do Norte durante todo o ano.
O Kremlin declarou vitória contra militantes do Estado Islâmico no país do Oriente Médio, embora uma coalizão liderada pelos EUA discuta isso.
Moscou tem apoiado o presidente da Síria, Bashar al-Assad, na guerra civil sangrenta que tem enfurecido por mais de seis anos. E como parte do acordo, a Rússia poderia usar a instalação por 49 anos.

Walther Alvarenga

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