Confronto entre gangues de adolescentes leva terror às ruas de Paris |
40 gangues violentas em Paris são integrada por garotos de até 13 anos
A violência
nas ruas de Paris aumenta de forma alarmante, deixando a polícia francesa em
situação complicada. Cerca de 40 gangues violentas – formada por adolescentes – agem
de forma arbitrária na capital francesa, armadas com bastões de beisebol e
facas, com membros de até 13 anos.No sábado, um menino de 15 anos morreu esfaqueado,
após uma briga com 30 jovens, que entraram em confronto, transformando Paris em
um reduto de medo e perigo.
A polícia prendeu seis pessoas após a luta mortal, sendo
que a maioria tinha entre 15 e 16 anos de idade. “Os adolescentes infratores
estão invadindo a área centra de Paris, colocando em risco a vida de turistas e
residentes”, alertou um policial.
Polícia age com truculência para conter garotos infratores |
Os membros de gangue usam violência para
"controlar o seu território e impor suas próprias leis". Com
isso, não respeitam quem quer que seja, com ameaças. A polícia disse ter
identificado f cerca de 125 membros de gangues.
Rocco Contento, um sindicalista
policial, disse estar preocupado com a situação. "Um número preocupante de adolescentes
estão se juntando a essas gangues. Mas essa tendência representa um enorme
desafio para a polícia, já que a maioria não tem antecedentes criminais e,
portanto, é difícil de encontrar”, relata.
"Outra dificuldade é o fato de
que eles usam aplicativos de mensagens criptografadas como o WhatsApp para se
comunicar", complementa o policial.
Segundo Jean-Michel Huguet, da União da
Polícia da Aliança de Paris, "os membros das gangues mais jovens têm cerca
de 13 e os mais velhos têm cerca de 18. A maioria deles nem sabe o que está
lutando. E muitas vezes são lutas que surgem por desentendimentos inúteis
", alerta.
A morte de sábado foi à segunda relacionada com gangues em menos
de cinco meses. Em setembro, um jovem de 17 anos foi morto com facada no
abdômen durante uma briga entre gangues rivais no norte de Paris.
Walther
Alvarenga
Postar um comentário