Mark Zuckerberg é intimado a dar explicações aos EUA e Reino Unido

Denúncias envolvem Mark Zuckerberg e Cambridge Analytica

Aqui nos EUA o assunto dos principais telejornais e jornais impressos é o vazamento de dados de 50 milhões de usuários norte-americanos do Facebook, utilizados pelos marqueteiros da campanha de Donald Trump, em 2016, para o seu favorecimento nas eleições presidenciais. O Reino Unido também acusa do Facebook  de manipular a favor do Brexit.

Autoridades americanas e britânicas exigem que o criador do Facebook, Mark Zuckerberg. dê explicações. Ele está sendo pressionado para depor com as devidas considerações, o que coloca o Facebook no olho do furacão. 

Diretores da Cambridge Analytica fogem do assédio da imprensa
A empresa de consultoria Cambridge Analytica, que atua nos EUA, com sede no Reino Unido, apontam autoridades, criou perfis psicológicos as estratégias de atração de voto da campanha de Donald Trump.
As denúncias vieram à tona no sábado passado, nas páginas do The New York Times The Observer, com efeitos devastadores, provocando revolta entre políticos dos EUA. Eles acusam Mark Zuckerberg de “fraude”.

A senadora democrata Amy Klobuchar solicitou que Zuckerberg, presidente da maior rede social do mundo, deponha à Comissão de Justiça do Senado dos EUA.

Quer explicações sobre a exploração de dados de usuários do Facebook para desenvolver ferramentas de “publicidade política” e “manipulação dos eleitores”.

Adam Schiff, principal representante democrata na Comissão de Inteligência do Congresso dos EUA, propôs a abertura de uma CPI sobre o caso. Já a procuradora-geral de Massachusetts, Maura Healey, anunciou o início da primeira investigação formal.

O escândalo Facebook  abriu uma crise de confiança. Washington, Londres e Bruxelas querem explicações e, no horizonte, emergiu a sombra radioativa da empresa Cambridge Analytica, responsável pelo vazamento de dados de 50 milhões de americanos.


Walther Alvarenga





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