Longe do cativeiro, os filhos descobrem nova vida.
Na “Casa dos Horrores” viviam subnutridos e acorrentados pelos pais

Quem não se lembra do recente episódio envolvendo 13 irmãos que  viviam em condições sub-humana na chamada “Casa dos Horrores”, no número 160 da Rua Muir Woods, em Perris, cidade no condado de Riverside, na Califórnia? O que aconteceu com todos eles?

Sete dos 13 irmãos que foram resgatados da "Casa dos Horrores", onde os pais  - David Allen Turpin, de 57 anos, e Louise Anna Turpin, de 49, mantinham os filhos acorrentados e subnutridos, estão vivendo em liberdade.

A "Casa dos Horrores", na Califórnia, onde tudo aconteceu.
Os jovens, que têm entre os 18 e os 29 anos, vivem agora numa casa rural, longe dos holofotes midiáticos e em paradeiro desconhecido.

Segundo o advogado, Jack Osborn, os jovens estão aproveitando para experimentar tudo o que não puderam durante os anos que estiveram enclausurados.

"É muito engraçado estar perto deles. Estão cheios de felicidade com a sua nova vida e com todas as coisas que andam a experimentar pela primeira vez", disse o advogado.

Uma felicidade forjada paras os 13 filhos
Entre as "novidades" para estes irmãos, comer comida mexicana é uma grande descoberta, assim como assistir ao filme “Guerra das Estrelas” ou dar passeios a pé.

Algo comum para muitos jovens, mas para os irmãos, uma nova chance para descobrir o mundo, através da liberdade que até então nunca tiveram.

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Os mais velhos dos irmãos Turpin também parecem gostar de fazer a sua própria cama e arrumar os seus armários, apanhar fruta das árvores e comer gelados enquanto passeiam com o cão da família.

"Eles adoram qualquer comida que seja fresca. Adoram fruta, massa e sopa", admite o advogado, que relembra que os jovens raramente eram alimentados pelos pais e foram resgatados em severo estado de desnutrição.

"Eles querem tornar-se independentes e serem conhecidos como sobreviventes, não vítimas", diz. Num futuro próximo está, igualmente, previsto que os jovens se voltem a reunir aos irmãos mais novos, que também estão recebendo apoio em duas casas diferentes. 

Walther Alvarenga

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