Domínio dos filhos sobre os pais é surpreendente nos EUA |
Drama enfrentado por pais brasileiros nos EUA e que poucos sabem
Quais os desafios e o comportamento de pais brasileiros na criação dos
filhos nos EUA? Como lidar com a educação de crianças e de adolescentes no país onde tecnologia e possibilidade seguem juntas? Essa questão foi
levantada entre famílias no Brasil, na região de Minas Gerais, denotando preocupação
de avós no comportamento de netos que não aprenderam o português e, quando na
visita ao Brasil, mostram-se indiferentes e arredios.
A independência dos filhos
é um fator crucial, levantado no estudo de psicólogos brasileiros, que,
consequentemente, causa inevitáveis transtornos na convivência com os pais no
exterior – especificamente nos EUA. O aprendizado do idioma e a interatividade com
americanos na escola, ocasiona a inversão de valores.
Alguns pais tornam-se
reféns dos filhos. A dependência é crucial em vários fatores, principalmente na
ida ao médico ou em ocasião emergencial que exige falar bem o inglês. É o filho
socorrendo o pai e a mãe.
Com isso, eles – os filhos – passam a ser tutores. São eles que tomam à frente de causas importantes na família, em decorrência da ineficiência do seu genitor. Ficar para trás significa passar o comando a quem tem conhecimento.
Os
filhos ganham autoridade no âmbito das pequenas, mas importantes causas, até
mesmo para corrigir os pais no caso de falarem o inglês incorreto ou na dificuldade em lidar com o idioma. Isso gera
constrangimentos.
Há crianças e adolescentes que descartam as suas origens – a origem
dos pais – se recusando a falar o português. Acham-se no direito de ignorar o
“indesejado português”, optando pelo inglês , o que lhe é conveniente.
Esse
o grande problema para os pais brasileiros nos EUA, que travam batalha para
convencer os filhos a manter a primeira língua – o português.
Falar o português tornou-se um desafio para adolescentes |
O que acontece?
Quando em visita aos avós no Brasil, crianças e adolescentes, que assimilaram a
cultura americana, ficam arredios, e pouco se comunicam com a família – há exceções,
evidente. Um comportamento que desagrada os membros da família.
Mas
o que falta aos pais diante de situação tão intransigente? Pulso firme,
responde o estudo de psicólogos. Os pais devem se posicionar com autoridade e mostrar aos filhos
como funciona a oligarquia familiar.Um drama enfrentado nos
EUA e que poucas pessoas – ou quase que ninguém tem conhecimento desse
agravante.
Na era do whatsApp, da influência das redes sociais, o diálogo ainda é a grande munição para o combater a indiferença e suprir distâncias. O essencial é uma boa conversa, apontando falhas que criam abismos e que levam os filhos ao isolamento de conduta.
Walther Alvarenga
Postar um comentário