Assim como Neymar, acenos e o sorriso de indiferença à realidade. |
Banho de avião, ostentação sem se importar com os
que ficaram de joelhos.
Bravo, Seleção Brasileira! Enquanto o povo brasileiro sofre com a falta de gasolina nos postos de combustíveis, padece com a escassez de alimentos... Quando milhares de aves e porcos estão morrendo à míngua por falta de ração, um espetáculo “maravilhoso” se desdobra no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, de onde partiu a presunçosa delegação brasileira para Londres.
O que o povo brasileiro não precisa nesse momento, a meu ver, é de um glamour às avessas. Foi afronta mostrar avião de Seleção devidamente abastecido, com direito a batismo – faltou champanhe importada na despedida –, deixando para trás um país de joelhos. O Brasil está amordaçado e não tem forças para gritar gol nesse momento. A desatenção à verdade é um insulto!
Todos estavam lá, mas o povo brasileiro padecia nas ruas do país. |
E o que se viu no aeroporto do Galeão foi um bando de jovens pedantes – com fones de ouvidos, mascando chicletes – caminhando como se seguisse por passarela de vidro.
A vaidade às vezes é tão nociva quanto à corrupção. A ostentação é ardilosa, um soco na “fuça”de um povo carente, raquítico politicamente, em consequência de um governo sombrio, sem perspectivas. O povo nesse momento não precisa de circo, seleção Brasileira. O brasileiro necessita de pão!!!
Seguir sem se importar com o que ficou para trás |
O que a seleção brasileira mostrou ao mundo naquela lamentável saída, é de que está tudo certo por aqui. De que as coisas vão melhorar e que milhões de brasileiros continuarão torcendo por eles. Sabe-se, no entanto, que jogador algum demonstrou solidariedade ao país.
Mas diz o bom senso que o que deixamos para trás, acaba nos encontrando! Tomara que os 7x1 da Alemanha esteja na memória de cada um deles!
Walther Alvarenga
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