Donald Trump diz que não cometeu irregularidades |
Embora as
estratégias do staff do Presidente Donald Trump seja desviar as
atenções da mídia sobre suposto envolvimento da Rússia na campanha presidencial
dos EUA – denominado "Russiagate" – , que teria beneficiado o então
candidato republicano, o assunto toma proporções preocupantes.
Robert Mueller,
procurador especial do caso "Russiagate", fala da possibilidade de
convocar o presidente Donald Trump para falar sobre a suposta
interferência russa na campanha presidencial de 2016.O jornal "Washington
Post" veiculou informação sobre tensa reunião entre
Robert Mueller e os advogados de defesa de Trump, que discutiu a
hipótese da intimação do republicano.
Robert Mueller, procurador especial do caso "Russiagate" |
E caso Trump se
recuse a colaborar com as investigações, disse Mueller que a situação poderá se
complicar. A reportagem cita informações divulgadas pelo ex-advogado do chefe
de Estado norte-americano, John Dowd, que pediu demissão no mês passado.
O presidente Donald
Trump nega que tenha ocorrido um conluio e ressalta que não cometeu nenhuma
irregularidade. Ele publicou crítica em sua conta no Twitter: "Não houve
conluio (é um boato) e não há obstrução de Justiça (isso é uma invenção e uma
armadilha)".
"O que existe são negociações em andamento com a Coreia do Norte
sobre a guerra nuclear, negociações em andamento com a China sobre déficits
comerciais, negociações sobre o NAFTA, e muito mais. Caça às bruxas!",
ressaltou.
Trump, inclusive,
ameaça usar seus poderes presenciais, que inclui a possibilidade de demitir
qualquer funcionário do poder Executivo e intervir na atividade do Departamento
de Justiça.
"Um sistema
fraudulento. Eles não querem entregar documentos para o Congresso. Do que eles
têm medo? Por que tanta omissão? Por que essa "justiça" injusta? Em
algum momento eu não terei escolha a não ser usar os poderes concedidos à
Presidência e me envolver", enfatizou.
Walther Alvarenga
Postar um comentário