Jason Spindler morreu durante explosões no Quênia
Jason Spindler morto quando um terrorista se explodiu no hotel Dusit

O empresário norte-americano, Jason Spindler, que ajudou a retirar sobreviventes dos escombros depois dos ataques do World Trade Center em Nova York, no dia 11 de setembro de 2001, estava entre 21 pessoas assassinadas por terroristas em um complexo hoteleiro no norte de Nairóbi, capital do Quênia, deixou mortos e 47 feridos.

O grupo extremista Al-Shabab reivindicou a autoria e diz que ataque foi represália à mudança de sede de embaixada dos EUA em Israel.

Jason Spindler, que teria completado 41 anos nesta semana, morreu juntamente com 16 quenianos, um britânico, um australiano, um ganense e uma pessoa não identificada de origem africana. Vinte e oito pessoas estão no hospital.

O governo disse que cinco militantes da Al-Shabaab foram mortos pelas forças de segurança durante uma operação para limpar o complexo hoteleiro, que levou quase 20 horas. As forças detonaram um explosivo encontrado no rescaldo de ontem.

Em 2001, Spindler, então trabalhando para a empresa de banco de investimentos Salomon Smith Barney, estava saindo da estação quando o primeiro avião atingiu uma das torres do World Trade Center.

Ele foi até o local das explosões e voluntariamente ajudou os bombeiros a remover sobreviventes, mortos e feridos da catástrofe. Ironia do destino ou não, mas ele morreu em meio as explosões em Nairóbi, 17 anos depois. 


Walther Alvarenga


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