Mohammad Khan disse que se sentiu humilhado e como criminoso |
Ele alega ter sido mal interpretado e discriminado
Constrangido, o jovem de origem muçulmana, Mohammad
Khan, de 26 anos, que reside em Cricklewood, no norte de Londres, foi retirado
à força da aeronave da companhia “Virgin Atlantic”, quando seguia para
Atlanta, nos EUA, para entrevista de negócios. Indignado, o rapaz alegou que o
avião já tinha decolado quando ele, inocentemente, teria feito menção aos
ataques do 11 de setembro, no World Trade Center, em Nova York, a uma comissária
de bordo, causando pânico.
A comissária teria sido abordada com uma colocação do jovem muçulmano, o
que a deixou atônita. Ela imediatamente informou o ocorrido ao comandante, que retornou
com o avião para o aeroporto de Londres.
Segundo Mohammad Khan ele teria dito o seguinte: "Há mais segurança
nos voos desde o 11 de setembro ", e perguntou à aeromoça, "Aposto
que seu trabalho mudou desde o 11 de setembro ", mas ela ficou
atônita."
A polícia entrou rapidamente na aeronave e retirou Mohammad
Khan à força do voo. Posteriormente, a polícia aceitou como um mal-entendido, de
acordo com uma carta de reivindicação dos advogados do passageiro, que foi
interrogado pela Imigração.
"Eu sei que isso não
aconteceria se eu fosse um homem branco. Isso arruinou totalmente minha viagem
e me senti humilhado. Eu não nasci criminoso e não quero me sentir como um
criminoso”, desabafou Khan.
Aeronave retornou para aeroporto de Londres, após mal entendido. |
Um porta-voz
da “Virgin Atlantic” disse: "Podemos confirmar que um passageiro foi
escoltado do voo VS103 pela polícia depois que vários clientes e tripulantes
relataram que ouviram comentários altamente inadequados sobre segurança”.
O jovem muçulmano também
destacou o caso de Liu Wei, uma mulher chinesa, que foi agredida verbalmente
por outro passageiro a bordo de um voo “Virgin” quando seguia para Xangai. Miss
Liu também afirmou que a tripulação de cabine ameaçou tira-la do voo.
Walther
Alvarenga
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