Fica proibido realizar voo doméstico nos EUA sem documentos

Voos domésticos serão monitorados nos EUA

A medida entra em vigor e os aeroportos do país estão em alerta

A situação de imigrantes indocumentados nos EUA complica a cada medida tomada pelo governo de Donald Tump. Agora, cerca de 20 estados americanos, entre eles - Kentucky, Maine, Minnesota, Missouri, Montana, Pensilvânia, South Carolina e Washington -, não permitirão que pessoas sem documentos – os “ilegais” - realizem voos domésticos.

A medida federal recém-implantada nos EUA pelo  Realid Act  - Departamento de Segurança Interna -, define um padrão rigoroso em todos os aeroportos domésticos – e internacionais – e só poderão embarcar nos voos portadores dos seguinte documentos : passaportes dos EUA, cartões de passaporte dos EUA, identificações militares dos EUA, cartões de viagem confiáveis do DHS, cartões de residentes permanentes e cartões de autorização de emprego dos Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (I-766).

Driver license não será aceita como documento de identificação

E nem mesmo a driver license (carteira de motorista), que nos EUA funciona como uma espécie de RG no Brasil, não será aceita. Com isso, o imigrante que não tiver documentos válidos dentro do país não poderá embarcar em voos domésticos.

E aquelas viagens que brasileiro gosta de fazer para conhecer outros estados americanos ou que viaja a trabalho, ficam comprometidas.

Mas viagens domésticas não é a única área afetada. Entrada em qualquer edifício federal ou instalação que requer ID ( carteira de Identificação) também terá que obedecer aos novos padrões do REAL ID.

Para os residentes desses estados, o prazo para se adequar ao REAL ID é até o dia 30, a partir deste mês. Portanto, a carteira de motorista não será aceita como documento de apresentação em aeroportos e seus portadores impedidos de entrar em locais de administração federal.

Como o leitor pode analisar, a permanência de pessoas indocumentadas nos EUA está ficando cada vez mais complicada. O cerco está afilando e isso traz intranquilidade às famílias – inclusive brasileiras – que vivem no país. E quem continua com status de invisibilidade, ou seja, sem o reconhecimento legal perante as leis americanas, pode encontrar sérios problemas daqui pra frente.

Walther Alvarenga