Exército sai às ruas para socorrer população em Macau |
Cinco
mortos, 153 feridos e muita destruição na região.
Jornalistas
foram impedidos de entrar em Macau para cobrir – fotografar – a devastação que
a passagem do Tufão Pakhar causou naquele território chinês, próximo a Hong
Kong, com cinco mortos, 153 feridos e muita destruição.
Foi uma
violência contra a liberdade de expressão, pelo Governo daquela região, que
ordenou que os jornalistas fossem detidos, acusados de colocar em “risco a
estabilidade e segurança interna” do território. Associações de jornalistas de
Macau e Hong Kong denunciam a proibição da entrada em Macau de profissionais de
imprensa.
Ventos fortes provocaram estragos em Macau |
A
denúncia também é feita pelo jornal South China Morning Post, quando o seu
repórter fotográfico, Felix Wong, acabou sendo detido pelas autoridades locais
ao entrar na área devastada pelo furacão para captar imagens.
Os
serviços de imigração de Macau entregaram uma intimação a Wong, dizendo que ele
“coloca em risco a estabilidade e segurança interna” do território, relata
o artigo do South China Morning Post. Além de Wong, outros
repórteres estrangeiros foram objeto de notificações semelhantes.
Ruas comerciais prejudicadas pelo tufão |
A associação
de Jornalistas de Macau classificou a detenção de colegas por ameaça à
segurança interna do território de “absolutamente ridícula”. Os três
jornalistas de Hong Kong foram detidos neste sábado, dia em Macau estava em
alerta devido à aproximação do tufão Pakhar.
Carros foram arrastados pelas águas |
A
Associação de Imprensa em Português e Inglês de Macau (AIPIM), num comunicado
divulgado neste domingo na sua página do Facebook, repudia a truculência contra a liberdade de impressa:
Momento desesperador desse morador durante passagem do tufáo |
“Lamentamos
profundamente a decisão das autoridades da Região Administrativa Especial de
Macau (RAEM) de recusar a entrada na região de repórteres para o cumprimento da
missão de informar”
“Consideramos incompreensíveis e
insatisfatórias as justificações dadas pelas autoridades locais para a decisão
e alerta que esta atitude, tal como outras semelhantes no passado, prejudicam a
liberdade de imprensa”.
Walther
Alvarenga
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