Os ataques à empresas de valores destroem fachadas e imóveis no entorno |
Ataques resultaram em prejuízo de 184,4 milhões de reais
Que prática abusiva é essa que quadrilhas agem
sorrateiramente, explodindo caixas eletrônicos e assaltando empresas de
transportes de valores no Brasil? Os ataques sucessivos – de 2015 a 2017 -,
resultaram ao país prejuízo de 184,4 milhões de reais.
O aumento para esse
tipo de crime ocorre com o endurecimento
das polícias e das empresas de segurança no monitoramento de carros fortes, que
fazem o transporte do dinheiro entre bancos, lotéricas e suas bases.
Segundo dedução das polícias militares e
federais, as organizações criminosas optam em buscar o dinheiro direto na
fonte, ao invés de interceptar o veículo intermediário. Além disso, o que tem
influenciado na decisão dos criminosos é a frágil fiscalização sobre o montante movimentado por algumas dessas empresas.
Caixa eletrônico tem sido o alvo dos criminosos |
Os ataques são violentos, lembrando quando
homens – a maioria brasileiros -, fortemente armados invadiram a sede da
transportadora de valores Prosegur em Ciudad del Este, no Paraguai, durante a
madrugada, roubando, segundo a Polícia Nacional do Paraguai, US$ 40 milhões (o equivalente a mais de R$ 120
milhões).
A explosão no Paraguai foi tão violenta que destruiu por completo a fachada da
empresa de valores, danificando vários imóveis residências no entorno.
Geralmente esse tipo de ação mobiliza entre
30 e 50 criminosos, equipados com fuzis e armamentos de uso restrito das forças
de segurança. Eles rendem vigilantes, explodem paredes e cercam o entorno do
local evitando a aproximação de polícia.
Mas quem é que arquiteta tamanha atrocidade?
Qual a estratégia antes do ataque. A ação teria a participação de funcionários
dessas empresas de valores? São questões que vêm sendo levantadas com critério
por parte das polícias.
Nos
últimos casos registrados, apenas dois ocorreram à luz do dia, os demais
aconteceram de noite ou de madrugada, quando a vigilância é reduzida. “Estamos
diante de uma nova modalidade de crime que pouco se atentaram de sua
gravidade”, afirmou um policial federal que atua no Paraná.
Carro-forte está mira das quadrilhas, resultando em mortes. |
Nos caixas eletrônicos, os ataques geralmente
ocorrem em cidades do interior, onde o policiamento não é ostensivo. Utilizando-se
de bombas, as explosões danificam os caixas, arrebentam com os vidros de proteção do banco e deixam a população temerosa.
Walther Alvarenga
Postar um comentário