James Alex Fields está preso e vai responder por crimes |
Fields
jogou o carro contra manifestantes antirracistas
James Alex Fields, de 20 anos, foi responsável em
jogar seu carro contra manifestantes antirracistas na cidade de Charlottesville
no fim de semana, na Virgínia, causando a morte de uma jovem de 32 anos e
ferindo 19 pessoas. Ele compareceu nesta segunda-feira no tribunal para depor,
acusado de assassinato.
Fields foi preso, depois de fugir da cena do crime,
durante confronto entre supremacistas brancos e grupo antirracista, informou a
polícia, acusado de homicídio em segundo grau, três acusações de
ferimentos graves, além de fuga.
Ele é de Ohio,
ex-professor do ensino médio, “apaixonado” pela ideologia nazista na adolescência,
após uma tentativa fracassada de se juntar ao Exército dos EUA.
Sua mãe, Lea Bloom, disse que
sabia que seu filho estava participando de uma manifestação na Virgínia, mas
não tinha sido informada de que era manifestação da supremacia branca.
James entre supremacistas brancos, pouco antes de atropelar e matar. |
"Eu pensei que tinha
algo a ver com Trump", disse ela. "Trump não é um supremacista
branco", explica. “Eu pedi ao meu filho que tivesse cuidado. Disse para ele
se certificar de que deveria ser um ato pacífico".
De acordo com "The Washington
Post", o pai de James Alex Fields foi morto por um motorista bêbado quando ele ainda era
criança. E o tio é quem cuidou de Fields
até ele atingir a maior idade.
"Quando
ele completou os 18 anos, exigiu o dinheiro que o pai havia lhe deixado antes
de morrer. E esse foi o último contato com ele", contou o tio.
O chefe de polícia de
Charlottesville, Al Thomas, disse que o acidente foi "premeditado" e
as testemunhas disseram que era um "ato deliberado de terrorismo". O
senador do Texas, Ted Cruz, pediu que o ataque seja investigado como um ato de
terrorismo doméstico.
Cenas de horror durante o atropelamento |
Donald Trump condenou o
incidente, "nos termos mais fortes possíveis", o que ele chamou de
"exibição flagrante de ódio, fanatismo e violência em muitos lados"
após os confrontos, pedindo "uma rápida restauração da lei e da ordem e a
proteção de vidas inocentes".
Walther
Alvarenga
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