Presidente Emmanuel Macron quer criar titulo oficial para esposa 


População diz que esposa do presidente não deve receber salário

A população da França criticou a proposta do presidente francês Emmanuel Macron, de criar o título oficial de primeira-dama para sua mulher, Brigitte Macron. Um título oficial de primeira-dama obrigaria a criar um orçamento à parte para a mulher do presidente, mas o povo não aceita.

Numa petição, os franceses contestaram esta ideia, alegando que Brigitte não foi eleita pelo povo, portanto, não deve usufruir de um orçamento pago pelo governo. As redes sociais na França foram invadidas por mensagens contestando a decisão de Macron, sugerindo que ele pague do seu bolso um salário para a sua esposa e não o povo francês.

"Não há nenhuma razão para que a esposa do chefe de Estado possa receber um orçamento através de fundos públicos. Neste momento, Brigitte Macron já dispõe de uma equipe de três funcionários, dois secretários e dois agentes de segurança e isso é suficiente", diz a petição online assinada por mais de 219 mil pessoas.

Brigitte não foi eleita, e não deve ter benefícios do governo.

A constituição francesa não reconhece nenhum estatuto especial para o companheiro do presidente, mas o companheiro tem direito a um escritório, funcionários e seguranças pagos pelo governo. Estes serviços custam ao estado cerca de 450 mil euros anuais. 

Esta novidade surge quando Macron se prepara para apresentar uma lei que proíbe os membros do governo de contratarem mulheres e filhos.


Walther Alvarenga

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