Ex-jogador apoia as arbitragens do presidente
contra os venezuelanos
A atitude do ex-craque de futebol argentino Diego Maradona, revoltou
o povo da Venezuela. Ele enviou esta terça-feira uma mensagem de apoio ao presidente
Nicolás Maduro, e ofereceu-se como "soldado" da revolução bolivariana
para combater o imperialismo.
"Nós somos 'chavistas' (Maduro é o herdeiro
político do antigo Presidente Hugo Chávez, que morreu em 2013) até a morte. E
quando Maduro ordenar, estarei vestido de soldado para libertar a Venezuela,
para lutar contra o imperialismo e contra aqueles que querem apoderar-se das
nossas bandeiras, que é o mais sagrado que temos", afirmou Maradona no
Facebook.
Mergulhada numa grave crise política e econômica, a
Venezuela sofreu uma escalada na tensão desde o fim de março deste ano. Mais de
120 pessoas já morreram em confrontos violentos durante manifestações contra o
Presidente Maduro, milhares ficarem feridas e outros milhares foram presas.
O abraço fraterno de Maradona durante campanha presidencial de Maduro |
Numa outra mensagem, Maradona reafirmou o seu apoio
ao Governo da Venezuela. "Viva Chávez. Viva Maduro. Viva a Revolução. Viva
a linhagem pura dos venezuelanos", escreveu. Diego Maradona apoiou a
candidatura presidencial de Nicolás Maduro em 2013, tendo participado mesmo em
atos de campanha.
O ex-jogador de futebol argentino também apoiou
outros líderes de esquerda da América Latina, como Hugo Chávez e a
ex-Presidente brasileira Dilma Rousseff. Maradona traz no seu braço direito uma
tatuagem com o rosto do guerrilheiro Ernesto Che Guevara e disse que Fidel
Castro era "como um pai" para ele.
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