Macri deve se perguntar: "acho que ainda preciso me maquiar".
Notícia deixa franceses revoltados em meio a contenção de despesas

“Vergonhoso, abominável!” Essa a reação dos franceses quando foi divulgado que o presidente eleito do país, Emmanuel Macron, em apenas três meses de mandato – pasme o leitor -, gastou um total de 26.000 euros (96.000 reais) com maquiagem. 

Isso mesmo. O chefe de estado da França não sai do seu gabinete ou não aparece em público sem estar maquiado, o que lembra aqueles “mauricinhos” brincando de governar.

As contas absurdas chegaram ao secretário geral do Palácio do Eliseu, Alexis Kohler, segundo denunciou a Revista Le Point, o que não caiu bem para o país. Imagine que com esse gasto desnecessário, Macron se prepara para anunciar cortes no orçamento nos próximos meses.

A queda de popularidade do presidente “mauricinho” caiu vertiginosamente nas últimas pesquisas – e não é pra menos, diga-se de passagem.

Existe a “tendência a reduzir significativamente” essa conta, afirmaram responsáveis do palácio presidencial à imprensa francesa, a quem eles reconheceram o montante revelado com maquiagem. 

O alto valor inclui à contratação de uma pessoa de fora já que não há ninguém com essa função na folha de pagamento do Governo, explicaram.

A maquiadora de Nicolas Sarkozy (2007-2012) já recebia 8.000 euros por mês. Seu sucessor, François Hollande, diminuiu o salário a 6.000 euros (22.000 reais). 

Esse gasto, entretanto, se somava aos quase 10.000 euros (37.000 reais) mensais recebidos por seu cabeleireiro, segundo informação revelada pela revista satírica Le Canard Enchaîné.

Presidente deve estar preocupadíssimo com excesso de base no rosto
O profissional que maquia o presidente Macron se defendeu argumentando que precisa estar disponível 24 horas por dia. Uma justificativa também usada pela maquiadora de Sarkozy, Marina Michenet. 

Se o alto escalação francês investisse menos em maquiagem e muito mais em segurança, com certeza o país não teria tantos assombros com ataques terroristas, como aconteceram nos últimos dois anos. Merece uma charge sátira do Jornal Charlie Hebdo.

Walther Alvarenga





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