Ainda há desaparecidos nos escombros de prédios que desabaram
Dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Interior
O recente balanço divulgado por autoridades do México aponta que o sismo de magnitude 7,1 que atingiu o México na terça-feira, provocou até o momento 273 mortos, anunciou nesta quinta-feira o Ministério do Interior, referindo-se que o número de desaparecidos é incontável e que existem mais de dois mil feridos.
No mais recente balanço das vítimas mortais, o ministério detalhou que dos 273 mortos, 137 ocorreram na Cidade do México, 73 em Morelos, 43 em Puebla, 13 no Estado do México, seis em Guerrero e um em Oaxaca.
"O número de vítimas muda constantemente, à medida que os trabalhos de resgate e remoção de detritos continuam a decorrer. A maquinaria é apenas usada na limpeza e não em estruturas colapsadas", refere em comunicado.
O secretário da Administração mexicano, Miguel Osorio Chong, disse que as operações de busca "não vão parar até se conseguir a localização e o resgate" dos desaparecidos, que "muito possivelmente estão entre os escombros" dos muitos edifícios que desabaram devido ao sismo.
Procura por vítimas vão continuar informa Ministério do Interior
A Marinha mexicana desmentiu, entretanto, a presença de uma menina com vida sob os escombros de uma escola na Cidade do México, depois de as operações para a resgatar terem emocionado o país e o mundo.
O epicentro do sismo, de magnitude 7,1 na escala de Richter, que ocorreu na terça-feira às 13h14 (19h14 em Lisboa), foi registado na fronteira do Estado de Puebla e Morelos (centro), a 51 quilómetros de profundidade, segundo o centro geológico norte-americano (USGS).
O abalo de terça-feira, que causou o pânico na população, coincidiu com o 32.º aniversário do forte sismo que provocou milhares de mortos em 1985 e foi registado apenas duas horas depois de um simulacro de terramoto em todo o país.

Walther Alvarenga


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