Impaciência e preços abusivos irrita passageiros em Orlando |
Nos guichês das companhias aéreas americanas brigas
e indignação
O desespero de turistas que querem sair de Miami e
Orlando, temendo a chegada do Furacão Irma que tem histórico de devastador por
onde passa, esbarra nos preços abusivos das passagens aéreas.
E em meio a correria
para os aeroportos, as maiores companhias aéreas norte-americanas elevaram seus
preços, causando a indignação dos passageiros. Quem pretende voar da Flórida para
outros estados enfrenta filas e valores altíssimos dos bilhetes.
A denúncia de uma passageira sobre o preço de um
bilhete de Miami –Florida - para Phoenix, no Arizona tinha passado de 547 para
3259 dólares, na companhia aérea Delta. Houve brigas e discussões nos guichês
de passagens. O medo é visível, pois o furacão provocou a morte de 13 pessoas
nas Caraíbas.
Passageiros reclamam dos preços das passagens |
Há razões para tentar fugir ao furacão: o Irma está
na categoria 5 na escala de Saffir-Simpson, a máxima, e é o mais poderoso a
ameaçar a Flórida desde 1992. Este fenômeno é, segundo o Instituto Meteorológico Francês, o mais longo furacão de categoria 5 alguma vez registado
no mundo, com ventos de 298 Km/hora, há mais de 37 horas.
Em alguns locais, já
foram registadas rajadas de vento superiores a 360 quilômetros por hora.
Pelo menos 13 pessoas morreram nas Caraíbas durante
a passagem do furacão nesta área. Três morreram em Porto Rico, oito na parte
francesa da ilha Saint Martin, uma pessoa morreu em Anguilla e uma criança de
dois anos morreu em Barbuda.
Walther Alvarenga
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