Eman Abdul Atti era atendida por 20 médicos |
Eman Abdul Atti era
transportada de avião e grua para hospital
Durante 25 anos, Eman
Abdul Atti ficou na cama, sem conseguir andar. Considerada a mulher mais gorda
do mundo, Eman, de origem egípcia, morreu nesta segunda-feira no hospital
Burjeel de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, por problemas cardíacos e
renais.
Aos 36 anos, de
acordo com o jornal Indian Express, a mulher pesava cerca de 500 quilos e tinha
conseguido perder 300 com os tratamentos hospitalares.
Com 11 anos, já
não conseguia caminhar por não aguentar com o peso do corpo. De acordo com a
imprensa internacional, a mulher, de 37 anos, foi diagnosticada com uma doença
grave, que lhe dava uma vontade constante de comer.
Eman Abdul com as irmãs no hospital pouco antes de falecer |
Segundo o jornal
Daily Star, a mulher tinha de ser transportada de casa para o hospital com o
apoio de uma grua e um avião. Um porta-voz do hospital disse que Eman
Abdul Atti estava sendo tratada por "mais de 20 médicos em diferentes
especialidades".
O responsável adianta que a mulher sofreu uma disfunção
renal e os problemas cardíacos tinham piorado nos últimos dias.
O cirurgião,
Aparna Bhasker, envolvido no tratamento de Eman Abdul Atti lamenta a morte
da doente e disse não saber o que aconteceu. A mulher tinha festejado o seu
aniversário no mês passado no hospital, junto da família.
Segundo a irmã, um
dos sonhos de Eman Abdul Atti era ir até à praia e comer um gelado, sonho que
nunca chegou a concretizar.
Em declarações ao
jornal australiano News, a família da recordista mundial em peso,
agradeceu o empenho da equipe médica, na tentativa de melhorar o estado de
saúde de Eman Abdul Atti.
Walther Alvarenga
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