Lillian Bettencourt estava em Paris, ao lado da família.
Trajetória de Lillian Bettencourt marcada por escândalos e presentes milionários
Lillian Bettencourt, considerada pela revista Forbes como a mulher mais ricas do mundo, herdeira do império francês de cosméticos L'Oreal, morreu nesta quinta-feira em Paris, aos 94 anos. Reverenciada pela alta sociedade, Lillian tinha um patrimônio líquido avaliado em € 33 bilhões, figura marcante nos eventos glamorosos da França.
Ao longo de sua vida, Bettencourt doou milhões de dólares para educação, museus e pesquisas médicas.
O presidente e CEO da L'Oreal, Jean-Paul Agon, falou sobre a morte da bilionária, tecendo elogios ao seu comportamento e dedicação à empresa: "Todos nós tivemos uma profunda admiração por Liliane Bettencourt, que sempre observou a L'Oreal com determinação, valorizando os seus funcionários. Ela acompanhou de perto o sucesso e o desenvolvimento da empresa”.
Lillian marcou presença nos principais eventos com elegância e carisma
"Ela contribuiu pessoalmente para o sucesso empresarial por muitos anos. Uma grande mulher da estética e da beleza nos deixou, nunca a esqueceremos".
Lillian Bettencourt tinha participação majoritária na L'Oreal, a maior empresa de cosméticos do mundo, e esteve no conselho da empresa até se aposentar em 2012.
Mas ela continuou a fazer sucesso, sempre nas manchetes dos principais jornais, devido ao seu envolvimento com as campanhas e lançamentos de produtos da L'Oreal.
Em 2007, a filha de Lillian Bettencourt, Françoise Bettencourt-Meyers, acusou judicialmente o fotógrafo de celebridades Francois-Marie Banier, alegando que ele teria se aproveitado de sua mãe, recebendo presentes milionários, inclusive, um quadro original de Pablo Picasso.
A Sra. Bettencourt argumentou que ela gastava seu dinheiro com quem quisesse, no entanto, à filha disse que sua mãe, sofria de demência e de Alzheimer.
Ao lado da filha, Françoise, que denunciou usurpadores de sua fortuna.
Foi um escândalo e o fotógrafo Banier acabou sendo preso por três anos e teve que devolver “presentes” avaliados em  € 158 milhões. Durante a batalha do tribunal, a filha também alegou que o gerente financeiro da Sra. Bettencourt, Patrice de Maistre, havia canalizado o dinheiro da fortuna da herdeira para ajudar a financiar a campanha eleitoral do presidente francês Nicolas Sarkozy em 2007.
Sarkozy negou qualquer irregularidade, e os encargos relativos ao financiamento ilegal de sua campanha presidencial foram descartados em 2013.
Walther Alvarenga 


Post a Comment