Um dos motores do avião da Evelop Airlines incendeia no ar |
Cheiro de queimado e fumaça causaram desespero. Voo seguia para Madrid.
Foram momentos de pânico no voo A330-300 da Evelop Airlines, com
380 passageiros, que partiu de Cancun (México) para Madrid quando um dos motores
começou a pegar fogo. O cheiro de
queimado, as chamas e a fumaça causaram desespero entre os passageiros que
se encontravam a bordo de um avião do avião.
O avião voltou para Cancun e fez
pouco de emergência, por pouco não explodindo. Os passageiros só chegaram nesta
quinta-feira à Espanha.
O
aparelho partiu de Cancún, no México, e era suposto ter chegado a Madrid no dia
seguinte, mas isso não aconteceu. O voo só aterrisou em Madrid nesta
quinta-feira.
De acordo
com o Jornal de Notícias, de Portugal, que cita várias testemunhas, os
portugueses que estavam a bordo do avião que transportava cerca de 380
passageiros, entraram em pânico quando viram as chamas e sentiram o cheiro a
queimado.
"Foi
um horror! Houve pânico, toda gente gritando. Foi um filme de terror, com
crianças e bebês a bordo. As pessoas só acalmaram quando o avião aterrissou em
Cancún", disse uma portuguesa que seguia a bordo do Airbus A330-300 da
Evelop Airlines.
Segundo
descreve a testemunha, à entrada do avião os passageiros sentiram de imediato
um intenso cheiro a combustível, mas a tripulação tranquilizou os passageiros,
alegando que se tratava de uma situação normal, pois tinham acabado de encher
os depósitos do avião.
"O
avião estava no ar há mais ou menos dez minutos quando ouviram-se gritos de 'fogo!' Olhamos para as janelas do lado
esquerdo e o avião estava em chamas”.
“Eu
estava nas filas do meio e vi um clarão, quem estava perto das janelas viu as chamas
e fumaça. Depois, vários clarões de um lado e do outro", descreve a
passageira ao JN.
No
entanto, à chegada ao aeroporto de Madrid, os passageiros foram recebidos por um representante da companhia aérea espanhola,
que lhes entregou um documento, onde é justificado o atraso de dois dias de
voo, alegando que “não existiu incêndio” e que “o aparelho estava em perfeitas
condições”.
Walther
Alvarenga
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