Os jornais no exterior mostram imagens do caos no Rio de Janeiro |
A cidade que sediou
as Olimpíadas virou cenário de guerra
As imagens de
tiroteios nas favelas do Rio de Janeiro percorrem o mundo. Fotos de traficantes
empunhando fuzis relatam de forma negativa um Rio de Janeiro entregue aos caos,
após ter sido saqueado pelo governo de Sérgio Cabral. E o que se pergunta é: O
que fizeram com Rio?
Depois de uma manhã
de intensos tiroteios generalizados nesta sexta-feira, em várias regiões da
cidade do Rio, o Exército entrou em ação para tentar repor a ordem na segunda
maior cidade do país.
Desde o amanhecer,
registraram-se intensos e prolongados tiroteios nas Favelas da Rocinha,
Complexo do Alemão, Dona Marta, Vila Kennedy e Chapéu Mangueira. Gangs dispararam
contra a polícia na favela da Rocinha e moradores vivem em pânico há vários
dias.
Exército invade favela da Rocinha |
O pedido para a
intervenção das Forças Armadas foi feito pelo governador do estado do Rio, Luiz
Fernando Pezão. Apesar da contrariedade que sempre manifestou de usar as Forças
Armadas em casos claros de segurança pública, que deveria ser a polícia a
resolver, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, autorizou o envio de forças
militares pelo menos para a favela da Rocinha, na zona sul da cidade, onde a
situação é mais grave.
Na Rocinha, a maior
favela da América Latina, grupos rivais de traficantes de uma mesma facção se
confrontam com armas de guerra desde o domingo, e as ruas permanecem completamente
vazias.
O desespero de moradores da favela em meio ao tiroteio |
As áreas da Rocinha,
onde vivem mais de 300 mil pessoas, eram percorridas por criminosos armados com
fuzis militares, deslocando-se para novos pontos de confronto com outros
criminosos rivais.
A presença de policiais militares em pontos estratégico |
As Forças Armadas mobilizam
10 mil homens, mas algumas estratégias foram consideradas fracassos e não faltaram críticas.
O militares passaram a ficar a maior parte do tempo em quartéis e não vigiando
pontos estratégicos da cidade, como fora anunciado.
O Rio de Janeiro
deixou de ter como símbolo o monumento do Cristo Redentor, nas fotos divulgadas
pelo mundo, tendo como cenário principal homens fortemente armados, denotando o
poderio do tráfico e uma economia aos frangalhos.
Walther Alvarenga
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