Por que eles precisam ir embora? Jovens deixam Brasil desacreditados. |
Estamos diante de impasse político e o futuro do Brasil ameaçado
O jogo abusivo do poder deixa o Brasil vulnerável
mediante aos acordos aviltantes que mobilizam cifras milionárias, hoje na casa
dos bilhões. A cada dia, o brasileiro é bombardeado – surpreendido - com
informações de favorecimentos escusos que tramitam no governo federal,
beneficiando um grupelho de manejáveis calhordas.
E a dúvida latente para 2018 toma proporções
inimagináveis: Quem ousará reivindicar a faixa presidencial? Não há quem possa,
de fato, ter tamanho merecimento.
Em meio às manobras de partidos políticos, a
devassa em definir aquele que será seu testa de ferro para enfrentar a opinião
pública, de nomear o astuto representante para depois joga-lo à cova dos leões.
E se no resto do mundo, o fogo e a insanidade de líderes
inconsequentes são ameaças, aqui, no Brasil, o cenário político é tão
devastador quanto ao furacão Irma que destruiu cidades nos EUA.
Na boca da conversa, o povo não tem para onde
correr, pois supostos presidenciáveis têm biografias comprometidas. Homens de
atitudes suspeitas, não confiáveis, e isso coloca nossa única esperança no
front da calamidade.
Expurgar a corrupção do Brasil é o mesmo que extrair o siso com alicate. Não há palavras sábias para sofisticar fatos incongruentes.
O horizonte é nebuloso, manipulável, politicamente falando.
Os calhordas que assombram o poder. Os intoleráveis corruptos. |
Imprescindível prestar mais de atenção – total
atenção - para não cair no conto da promessa do fim de semana. Dormir em berço
esplêndido é aniquilar vontades, incentivar a exportação de mão de obra
importante que o Brasil precisa.
Um grupo de jovens recém-formados deixou o país no
fim de semana, visando aprimorar estudo e trabalhar no exterior. Pais
emocionados deram adeus no aeroporto em Cumbica- Guarulhos, em cena de lágrima
e abraço.
Em pensar que o novo está indo embora, os nossos
jovens, e que o velho hábito persiste. É a controvérsia, incoerência, do que
acalentamos há décadas: “O Brasil é o país do Futuro”. Fora, raposas!
Walther Alvarenga
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