Mulheres árabes protestam a decisão da Áustria 
Medida irritou árabes que consideram uma afronta a sua cultura
Áustria decidiu proibir a partir deste domingo o uso da burca, desencadeando insatisfação entre os árabes que consideram a medida uma afronta a sua cultura. Na verdade o texto se refere apenas que "quem nos espaços ou edifícios públicos cubra ou oculte o rosto com roupa ou outros objetos, de maneira que não seja reconhecível, comete uma infração".
A infração é punível até 150 euros. E com essa medida, a Áustria se junta assim à França, Holanda e Bélgica, que já tinham legislação semelhante, assim como certas zonas da Itália e da Suíça.
Mulheres vestindo burca estão proibidas em locais público
A lei vem sendo criticada como populista, desnecessária e difícil de aplicar, podendo afetar as turistas ricas oriundas de países árabes. A lei não menciona expressamente as palavras burca (que cobre os olhos) ou niqab (que os deixa à vista), ou sequer islã, mas o objetivo é claro tendo em conta que a meta da lei é "promover a integração".
O fato é comprovado pelo fato de se permitir o uso de capacetes de motociclistas ou máscaras de uso artístico, cultural ou desportivo, proteção de trabalho, ou gorros ou outros acessórios de Inverno.
Uma imagem sombria de mulheres com burca
A lei foi promovida pelo Governo de coligação entre sociais-democratas e conservadores, no âmbito de uma reforma das políticas de integração com vista aos que solicitam asilo.
O tema central deste partido para as eleições antecipadas que se realizam no próximo dia 15 tem sido a redução da imigração e integração dos imigrantes muçulmanos.

Walther Alvarenga

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