Polícia de fronteira prende brasileiros escondidos no porta-malas |
Brasileiros descobertos por cães farejadores na fronteira do México com Texas
O sonho
de entrar nos EUA às vezes torna-se um caminho sombrio para pessoas que tentam
burlar as leis do país, buscando por alternativas que podem gerar em prisões ou
situações de risco. E nesse âmbito de ilegalidade há muitas controvérsias, como
foi o caso envolvendo brasileiros indocumentados.
Auxiliado
por dois adolescentes beneficiados pelo DACA (Deferred Action for Childhood
Arrivals) - programa que protege jovens que chegaram aos EUA ainda crianças, acompanhado
dos pais -, a polícia de fronteira prendeu brasileiros que estavam escondidos no
porta-malas tentando entrar clandestinamente em território americano.
Os
Dreamers, da Guatemala, que transportavam os brasileiros clandestinos, na
fronteira do México com o Texas, além de outro estrangeiro, foram detidos pelo Departamento
de Segurança Nacional (DHS), que emitiu um comunicado relatando o fato, apontado
como tráfico de estrangeiros.
Entenda o
fato - Agentes da Patrulha da Fronteira
(CBP), realizavam uma uma blitz na Interstate Highway 35, quando pararam o
motorista de um carro que vinha da fronteira do México. Foi feita vistoria
rigorosa no veículo, quando cães farejadores alertaram para a presença de
drogas ou pessoas no porta-malas.
Surpreendentemente,
os policiais descobriram dois indivíduos no porta-malas, e verificaram que
ambos eram do Brasil. Todos os envolvidos foram autuados e encaminhados para o processo
de deportação.
Três dias
depois, o fato se repetiu, no mesmo local, com outro adolescente no volante. Os
patrulheiros prenderam o adolescente e um indivíduo estrangeiro escondido no
porta-malas.
Os dois
motoristas adolescentes, juntamente com os “passageiros” clandestinos foram
postos em processo de deportação.
Tudo
ocorre em um momento delicado para os jovens beneficiados pelo DACA – suspenso por
Donald Trump -, mas que está em debate no Congresso americano para definir o
futuro de 800 mil jovens fasvorecidos pelo programa assinado pelo presidente
Barack Obama.
Walther
Alvarenga
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