Furgão usado por homem suspeito para atropelar pessoas tomba
Os ataques estão sendo investigados como “ato terrorista”

O clima fica tenso no Canadá, que entra para a estatística de países ameaçados por ataques terroristas. Um indivíduo acabou sendo preso na madrugada deste domingo em Edmonton, no Canadá depois de ter supostamente atropelado quatro pedestres com um furgão e esfaqueado um agente de trânsito.

O chefe da polícia de Edmonton, Rod Knecht, afirma que o autor do ataque é um homem de 30 anos que agiu sozinho, embora esteja sendo considerado o possível envolvimento de outras pessoas, em declarações feitas à televisão pública canadense CBC. O acontecimento está sendo investigado como “ato de terrorismo”.


O ataque ocorreu às 20h15 (23h15 de Brasília) de sábado, nas proximidades do Estádio Commonwealth, em Edmonton, onde estava sendo disputada uma partida da liga de futebol canadense.

O agressor investiu com um carro Chevrolet Malibu contra um agente que orientava o trânsito nos arredores do estádio. O homem “então saiu do veículo e esfaqueou o agente várias vezes antes de fugir do lugar a pé”, relata Knecht. Ele também disse que uma bandeira do Estado Islâmico  foi encontrada no carro.

Mais tarde, por volta da meia-noite, um agente identificou o nome do dono do Chevrolet, que naquele momento tinha sido parado por um controle da polícia dirigindo um furgão. 

Polícia canadense cerca área onde aconteceram os atropelamentos
O homem acelerou e se dirigiu ao centro da cidade a uma velocidade de cerca de 80 quilômetros por hora, de acordo com testemunhas oculares.

 “Durante a perseguição, o motorista do furgão tentou deliberadamente atropelar pessoas nas faixas de pedestres”, disse Knecht.

O atacante conseguiu ferir quatro pessoas antes de tombar o furgão e ser detido pela polícia. Ainda não se sabe a gravidade dos ferimentos dos pedestres, enquanto o agente de trânsito esfaqueado não corre risco.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse em um comunicado sentir-se “extremamente preocupado e indignado com essa tragédia”.

“Não podemos deixar, nem deixaremos, que o extremismo violento se enraíze em nossa comunidade”, disse.


Walther Alvarenga

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