Cantor adquiriu imagem desleixada, cabelos
atrapalhados e roupas gastas.
Não tenho absolutamente nada contra o cantor Luan
Santana - nem ouço suas músicas - eu o
vi pessoalmente uma única vez, em Nova Iorque, durante sua apresentação no
Brazilian Day, inclusive, estava cobrindo o evento para o meu programa com
brasileiros no mundo.
Mas a questão não é exatamente essa: o que se
estranha é a forma desleixada como o cantor tem aparecido ultimamente na mídia,
com aspecto de sujeira. Cabelos atrapalhados – parecem que nem são lavados – e roupas
gastas e sujas e, com certeza, as pessoas próximas ao artista – músicos, assessores
e mesmo contratantes - devem sentir o cheiro de quem não toma banho há dias.
Um artista que se torna referência para uma geração,
caso de Luan Santana, parece estar mergulhado no limbo da esterqueira, o que
lhe confere total falta de atenção com o que passa às pessoas.
Cuidados e atenção com a imagens são fundamentais |
Curioso é que determinado artista quando atinge o
que ele considera ápice da carreira, acredita que pode fazer o que quiser. Muita
gente se deu mal nessa linha de raciocínio, confiante ao extremo no domínio do
público. Imagem é tudo.
É perfeitamente comum a rebeldia de alguns ídolos,
sufocados pela pressão do próprio nome, de não poder ser eles mesmos, de não
fazer o que realmente gostam por imposição da mídia. Há os que se rebelam e se
utilizam de artifícios para externar a sua “prisão”, diria, o engessamento das reais
vontades.
Talvez – não posso afirmar isso -, seja a condição do
Luan Santana. O rapazinho que se tornou ídolo e que agora deve pagar um preço
altíssimo: a satisfação ao seu público.
Mas alguém do seu círculo de atividades deveria
avisar o Luan Santana que a imagem que ele ostenta, de sujeito desleixado,
passa um “cheirinho incômodo” pela falta de sabonete.
Todos repetem a frase de que “a primeira impressão é
a que fica”, mas há um fator contraditório em alguns aspectos. Diria: a boa
impressão de fato é o resultado daquilo que realizamos no nosso dia a dia.
No caso do Luan Santana, a imagem de bom moço, amado
pelas mães e pelas mocinhas que ainda acreditam no príncipe encantado, montado
no cavalo branco – pode ser preto ou marrom, tanto faz -, se transformou no
vilão que chega do deserto precisando de um bom banho e de roupas limpas
urgentes.
Walther Alvarenga
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