Cuidado, um passo errado e teremos Luciano Huck na presidência. |
É o momento de brasileiro refletir com sabedoria. Ter
os pés no chão.
Na escalada para escolha do novo presidente do
Brasil, em 2018, uma verdadeira “salada de impossibilidades” leva o brasileiro
a lugar algum. A velha frase: “Não vejo ninguém à frente”, traz preocupação generalizada
e o cenário político está contaminado por homens corruptos – todos sabem disso
-, que não oferecem mínima segurança ao cidadão de bem.
Em meio ao salve-se o que puder a notícia do “fortalecimento”
da suposta candidatura presidencial do apresentador Luciano Huck – como brasileiro
ele tem o direito de se candidatar -, é o que chamamos de “lamentável desespero”.
O “lamentável desespero” é atribuído a pessoas – ou situações
-, de extrema incredulidade, o que acontece hoje em nosso país – no âmbito
político.
E pautar Luciano Huck como uma possível alternativa –
inclusive sugerida pelo empresariado -, retrata, de verdade, o quanto estamos à
mercê do abismo da credibilidade.
Não estou afirmando que o marido da Angélica –
aquela moça de pintinha na perna -, seja ruim – péssimo -, entretanto, a situação
caótica não permite que o eleitor brasileiro jogue seu voto no Caldeirão do
Huck. Ainda, não. Não é o momento propício para degradar a nossa esperança.
Ou encaramos a próxima eleição como decisiva – de extrema
importância -, ou continuaremos mergulhados em um poço sem fundo, lamacento,
com o traseiro à mercê de poderosos, mundo afora.
É preciso refletir com sabedoria e dar o voto de
misericórdia, sem colocar o pescoço na guilhotina. Ler, se informar, na
tentativa de buscar alguém – não é tarefa fácil – que possa nos representar com
dignidade.
É como buscar uma agulha no palheiro, mas é
importante saber que, apesar dos riscos e trovoadas, ainda temos uma agulha no
palheiro. Temos de encontra-la custe o que custar, pelo bem de todos nós.
Walther Alvarenga
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