Priscila Menucci e Juliana Caldas provam que tamanho...
Atrizes anãs lideram no humor, na dramaticidade e no Ibope. 

Um fator inédito acontece na televisão brasileira, com a aparição de duas atrizes anãs que vêm alcançando grande sucesso, rompendo preconceitos e mostrando que talento não tem tamanho - altura propriamente dizendo -, pelo contrário. 

São elas, Priscila Menucci, de 91 centímetros, a dona Nica de “A Praça é Nossa”, no SBT, e Juliana Caldas, de 1,22 centímetros, a Estela da novela “O outro lado do Paraíso”, na Globo.

Na Praça É Nossa, no SBT, dona Nica é quem dita as regras.
Mostrando excelente desempenho humorístico – no mínimo curioso -, na pele da dona Nica, uma mulher apimentada, que não aceita desaforos do marido, e que vive dando bolsadas no amado, Amâncio (Enio Vivona), Priscila é fenomenal. (Veja no vídeo abaixo o quadro da Dona Nica)

E desde a aparição da dona Nica na “Praça”, que o Ibope do humorístico comandando por Carlos Alberto Nóbrega cresceu, com picos de audiência que encosta na toda poderosa Globo. E não é pra menos.

A mulherzinha mandona, vez em quando chamada de dona Nanica, fazendo jus a sua estatura, abre o programa de forma triunfal, mostrando o talento de Priscila Menucci, elogiada pelos Nóbregas – Carlos e Marcelo, diretor.

Priscila rouba a cena, principalmente quando dá uma dura no marido, dizendo: “Abaixa aqui, abaixa aqui que precisamos conversar...”

Em contrapartida, na Globo,  atriz  Juliana Caldas, que vive a Estela, filha de Marieta Severo em “O Outro Lado do Paraíso”, encanta o público, com uma interpretação de gente grande – com todo respeito, evidente.

Autor Walcyr Carrasco, na Globo, apostou no talento de Juliana Caldas. 
O autor Walcyr Carrasco apostou em Juliana, rompendo a tradição de mocinhas bonitas como filhas e acertou. Na novela ela é Estela, rejeitada pela mãe que não aceita ter filha com nanismo. Um drama forte, com resultados surpreendentes, diante da atuação notável de Juliana Caldas.

Na vida real, Priscila Menucci e Juliana Caldas se conhecem. Ambas sabem exatamente a trajetória desafiadora que percorrem no universo enigmático da televisão, que lida com vaidade e mulheres bonitas.

Tanto Priscila quanto Juliana representa o contraponto de um legado de suposta “perfeição”, deixando evidente que o talento afronta inconvenientes. Dois extremos de interpretação – drama e comédia -, liderados por pequenas mulheres, com talento de gente grande.  Walther Alvarenga 

(Para os brasileiros no exterior, a Dona Nica, sucesso no humor do Brasil)

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