Ademir Severo levou chutes e socos no rosto. Ato de covardia.
Ademir Severo da Costa estava seguindo para trabalho quando foi abordado
Como já aconteceu na cidade de Mount Vernon, em Nova York, quando em 2005 uma onda de ataques a brasileiros era assustadora, a situação de violência e roubo a brasileiros agora vem acontecendo na cidade de Newark, em New Jersey, no bairro de Ironbound.  
Newark abriga uma comunidade brasileira expressiva, que anda apavorada com os roubos consecutivos, que têm tirado a paz dos emigrantes.  
E desta vez, em Newark, a vítima foi um operário da construção civil, Ademir Severo da Costa, de 37 anos, de Minas Gerais, que foi abordado por quatro elementos perigosos – afro-americanos. Ele foi covardemente espancado, levando chutes e socos pelo corpo, depois roubado.
Ensanguentado, foi socorrido por amigo.
Entenda o caso – Era aproximadamente 4h30 am (horário local), da terça –feira, quando Ademir Severo da Costa seguia para o trabalho, tranquilamente. Entretanto, o que o mineiro não poderia supor é que ele seria atacado e espancado por ladrões.
O Assalto – com agressões violentas – aconteceu nas imediações da esquina das ruas Komorn e Niagara, a pouco mais de um quarteirão da Wilson Avenue.
Ademir tinha combinado de se encontrar com um colega de trabalho quando, ao passar por uma área escura, acabou sendo surpreendido por quatro elementos inescrupulosos, que o agrediram com requintes de crueldade.
Caído no chão, ensanguentado – depois de ser alvejado por chutes e socos-, Ademir gritou por socorro, quase sem forças, enquanto que os ladrões fugiram levando os seus pertences. O jovem estava atordoado, pois levara muitos chutes no rosto.
A falta de solidariedade foi descabível por parte de pessoas que passaram pelo Ademir, vendo-o caído no chão machucado, e que não prestaram socorro. Ninguém parou para chamar a polícia ou ambulância.
Felizmente ele foi socorrido pelo amigo com quem iria se encontrar, que o viu sangrando e chamou o serviço de emergência.
No momento, Ademir está em casa se recuperando. E segundo a esposa relatou, o marido ainda sente fortes dores na cabeça – devido aos chutes desferidos em seu rosto -, e está impossibilitado de trabalhar.
Esse o desafio do emigrante brasileiro nos EUA. Uma luta acirrada, enfrentando tudo e a todos por uma vida melhor. A fatalidade acontece no Brasil fora de casa.
Walther Alvarenga





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