Houve
quebra-quebra. Trabalhadores contra medidas de Macron.
A França,
neste domingo, enfrentou a violĂȘncia nas ruas pelo quinto dia consecutivo,
enquanto a turbulĂȘncia continua a atacar a presidĂȘncia de Emmanuel Macron. A
proposta trabalhista do seu governo revolta a população.
Manifestantes
expressaram fĂșria diante de polĂȘmica reforma trabalhista do lĂder francĂȘs, que
entra em vigor em janeiro de 2018.
A
nova lei tornarĂĄ mais fĂĄcil para as empresas contratar e demitir funcionĂĄrios e
reduzir o poder dos sindicatos.
Cenas de violĂȘncia nas ruas de Paris |
Macron
sofreu pressĂŁo cada vez intensa nas Ășltimas semanas, com classificaçÔes de
aprovação e uma economia que afunda.
Esta
semana, o presidente francĂȘs enfrentou uma revolta em massa de 100 membros do
seu partido depois de criticarem suas "promessas e confiança
perdidas".
Depois
disso, manifestantes furiosos saĂram Ă s ruas neste sĂĄbado em passeata
anti-Macron pelo quinto dia consecutivo.
Os
manifesttantes anti-Macron enfrentaram dezenas de policiais, enquanto
marchavam no Palåcio do Eliseu, em Paris, com uma série de bancos e empresas
vandalizadas.
Uma
ativista de topless enfrentou a polĂcia, enquanto outros manifestantes, ao
redor dela, acendiam fogueiras.
As manifestaçÔes
nacionais desta semana - que ocorreram em mais de 200 cidades - também
viraram ataques de transporte em toda a França.
Membro
influente do partido de Macron, Michel Coste, do sul da França, anunciou que
sairĂĄ do partido porque as decisĂ”es vindas "do topo”, segundo ele, “estĂŁo
desacreditadas”.
Walther
Alvarenga
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