Muçulmanas alegaram "falta de respeito" com religião

Mulheres obrigadas a remover o hijab para tirar fotos em delegacia
A cidade de Nova York aceitou pagar 180 mil dólares a três mulheres muçulmanas – cada uma receberá 60 mil dólares –, obrigadas a remover o hijab para tirar fotografias numa delegacia. Nos três casos não foi dada a opção de as jovens tirarem a foto em sala privada, com agente policial, do sexo feminino. As três mulheres alegaram que se sentiram "exposta, violada e abalada".
O motivo de terem sido levadas à delegacia não foi divulgado, mas sabe-se que as muçulmanas reclamaram no Justiça e foi dada a elas o direito de receber indenização pelo constrangimento.
O caso mais antigo, em 2012, ocorreu com uma jovem identificada apenas como G.E. Ela foi detida por se ter envolvido numa briga. Levada para a delegacia, não lhe foi concedido o direito a uma fotógrafa do sexo feminino, e acabou passando 20 minutos com o cabelo descoberto, na presença de homens.
"Ouvimos regularmente queixas de pessoas que encontram  uma série de obstáculos, desde pessoas que usam cobertura religiosa na cabeça até outras que correspondem ao perfil do muçulmano típico", explicou Jonathan Smith, diretor do Muslim Advocates.
Segundo ele, os processos criminais contra cada uma das três mulheres fotografadas sem hijab tinham sido arquivados, e elas rapidamente se transformaram em queixas.
Walther Alvarenga


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