Caminhões voltam a circular nas rodovias do Brasil
Foram dias de sufoco com ameaças de um colapso nacional. 

Aos poucos o Brasil volta à normalidade, embora analistas econômicos e comentaristas alegam que a previsão de estabilidade é de sete dias. E após longas horas nas filas nos postos de combustíveis, na manhã desta quarta-feira os brasileiros sentiram que a pressão diminui e que a espera está cada vez mais curta – teve motorista que ficou 16 horas na fila para abastecer seu carro.

Foram dias de sufoco, com alimentos faltando nas feiras livres e nos supermercados, como também havia falta de remédio nos hospitais, entre tantas outras deficiências que deixou o Brasil à beira de um ataque de nervos. Aeroportos ameaçados, aves e suínos mortos pela falta de ração.

Situação voltando à normalidade
Embora haja resquícios dessa anormalidade, mas o pior já passou. A greve dos caminhoneiros foi um tsunami de reivindicações – a maior parte delas atendidas pelo governo federal – mas o tiro saiu pela culatra.

O motivo? Os caminhoneiros acabaram reféns de um grupo que se infiltrou na paralisação com intenções políticas. Eles – os vândalos – ameaçavam os caminhoneiros que tentassem sair dos acostamentos, criando um clima de medo.

Mas o Exército e a Polícia Militar, em trabalho conjunto, vêm desmobilizando a paralisação, dando cobertura para que os caminhoneiros retornem ao trabalho e voltem para casa.

Para a população brasileira um alívio, embora a situação seja de alerta. Ainda há pontos de convergências nas rodovias, com agressões e apedrejamento de caminhões.

Nas Ceasas do Brasil, que abastecem feiras livres e supermercados, as frutas, legumes e verduras começam a chegar. Uma cena que traz esperança, após dias sombrios e sem perspectivas.

A imagem hoje de caminhões nas rodovias é vista como algo plausível, afinal, isso denota que a poeira está se diluindo e que o quadro de instabilidade pode se restabelecer já nos próximos dias.

 Walther Alvarenga

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