Tudo continua parado. Caminhoneiros mantém a greve.

Pessoas dormem nas filas de postos e aulas adiadas. O que fazer?

As ruas do Brasil amanheceram silenciosas. Ao contrário das segundas-feiras agitadas, com pessoas correndo por todos os lados. O governo federal fechou acordo com os representantes dos caminhoneiros, mas tudo continua na mesma. O Brasil está estagnado nas rodovias, e o impasse prossegue.

Há uma força de braço entre o governo federal e os caminhoneiros, que na manhã desta segunda tentaram bloquear alguns pontos de rodovias, mas os movimentos foram dispersados com a chegada da polícia rodoviária federal.

O povo brasileiro está acuado. Refém de negociações e jogo de interesses, sem poder fazer absolutamente nada, embora uma maioria apoie a greve dos caminhoneiros, que, pelo andar da carruagem, até o presente momento desta informação, continuava.

Enfraquecido e desacreditado, o presidente Michael Temer tenta colocar panos quentes, mas o país está com a faca no pescoço e, qualquer movimento em falso, pode ser fatal.

No Brasil a situação é a seguinte: até o presente momento, escolas sem aulas; desabastecimento na maioria dos postos de combustíveis; cancelamento de voos, e a população dormindo nas filas de postos na tentativa de abastecer carros e motos para trabalhar.

Para parte dos caminhoneiros, a greve vai continuar, ou seja, as medidas anunciadas pelo governo federal, entre elas a redução de 0,46 centavos no litro do diesel durante seis meses, e o aumento do diesel mensal e não mais diário, como vinha ocorrendo, não atende aos seus interesses.

O país está parcialmente estagnado. E não há uma previsão para que os caminhoneiros voltem ao trabalho. Com isso, faltam combustíveis e os alimentos estão escassos. Nos hospitais cirurgias adiadas. Como será o amanhã? Ninguém sabe. 

Walther Alvarenga

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