A polícia tentou dispersar a fúria de
moradores contra igreja
Movimentos muçulmanos cercaram a igreja católica Sultão
Basha, no Egito, pela segunda vez, vandalizando as
instalações depois de realizar manifestações no mês passado. Os aldeões aos
gritos diziam: “Nós não queremos uma igreja aqui” enquanto se reuniam do lado
de fora do prédio.
A polícia só interveio depois de prender membros radicais do
movimento que danificavam as câmeras de vigilância na parede da igreja e no
portão.
Esta não é a primeira vez que a igreja do Sultão Basha, que fica a 240
quilômetros ao sul do Cairo, foi atacada.
Polícia dispersou manifestação |
Em julho, uma multidão realizou
manifestações durante três dias, o que levou ao fechamento temporário da igreja
na aldeia.Cerca de cinco forças de segurança chegaram ao local, mas a presença
delas não acalmaram as tensões. Logo depois a multidão se dispersou, mas se
reencontrou, na entrada da igreja.
A multidão,
então, recomeça as ameaças aos cristãos, atos de selvageria contra a igreja. O tumulto
reinicia, com agressões e empurrões.
A polícia estava em desvantagem, mas acalmou
as tensões.Os moradores também destruíram plantações
e danificaram as bombas de irrigação pertencentes aos aldeões cristãos.
A igreja atualmente não tem licença, mas solicitou a
legalização oficial de seu status, uma vez que cumpriu todos os requisitos
legais, de acordo com a International Christian Concern.
A Lei de 2016 para a
Construção e Restauração de Igrejas diz que é ilegal fechar qualquer igreja sem
licença que tenha pedido oficialmente legislação.
A Lei entrou em vigor depois
que outra igreja no Egito enfrentou manifestações agressivas de aldeões que
resultaram em prisões.
Outra igreja que
celebrava a festa da Virgem Santa foi alvo de ataques.Uma multidão
enfurecida gritava que não queria uma igreja em sua aldeia. Cinco manifestantes
e cinco cristãos foram presos.
Walther
Alvarenga
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