Donald Trump ouviu risos de líderes mundiais durante discurso
Foi constrangedor para Trump ouvir gargalhadas na ONU durante discurso
Donald Trump provocou gargalhadas de líderes mundiais nesta terça-feira, enquanto discursava na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, ao se gabar das conquistas de sua presidência. Ele foi forçado a fazer uma pausa, afirmando que ele havia feito mais pelos EUA do que qualquer outro governo dos EUA.
Constrangido diante da reação de líderes, Trump se recuperou rapidamente e brincou: "Eu não estava esperando essa reação, mas tudo bem" - provocando uma salva de palmas da Câmara.
O discurso arrogante de Trump rapidamente se tornou viral, com os comentaristas apontando que o resto do mundo está se tornando sábio com as alegações do presidente dos EUA.
Trump interrompeu discurso por alguns segundos
A imagem que Trump desenhou de seu governo contrastava com livros de ex-funcionários da Casa Branca que descreveram uma administração caótica e mal capaz de funcionar.
"Em menos de dois anos, minha administração realizou mais do que quase qualquer administração na história do nosso país", disse o republicano durante seu discurso.
Enquanto o riso ecoava no Plenário da ONU, o presidente, constrangido, acrescentou: "É verdade."
Durante o discurso, Trump defendeu sua postura dura em relação ao comércio com a China.“Os Estados Unidos são mais fortes, mais seguros e um país mais rico do que quando assumi o cargo há menos de dois anos”, continua.
“Estamos em pé pela América e pelo povo americano. E nós também estamos nos posicionando pelo mundo”, acrescentou.
Sobre os assuntos estrangeiros, os comentários de Trump foram diferentes do discurso do ano passado na Assembleia Geral da ONU, onde ele disse que os EUA não têm "outra opção senão destruir totalmente" a Coréia do Norte.
Este ano Trump foi muito mais conciliatório em relação a Pyongyang, mas não ao Irã, que ele classificou como "o principal patrocinador do terrorismo".
Trump também renovou sua desaprovação pelo acordo nuclear com o Irã, assinado em 2015 pelo ex-presidente dos EUA, Barack Obama.
O presidente dos EUA argumentou que o orçamento militar do Irã cresceu "quase quatro por cento" depois que o acordo nuclear com o Irã foi assinado.
Ele acrescentou: "Todas as nações devem isolar a liderança do Irã enquanto sua agressão continuar".
Ele não fez menção à Rússia, apesar de as agências de inteligência dos EUA concluírem que ela se intrometeu na eleição de 2016 que o colocou no cargo. 
Walther Alvarenga

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