Cuidado, senhores eleitos, o povo brasileiro está de olho!

Justiça seja feita aos cidadãos de bem, senhores futuros governantes.
Na esfera do governo federal já se iniciam os trabalhos de transição do poder aos homens que a partir de 2019 vão comandar esta Nação, sob o comando de Jair Bolsonaro, presidente eleito democraticamente. Egos e olhares de superioridade podem ser sentidos entre os “escolhidos” que saem de suas “tocas” de peito inflado para adentrar ao reduto palaciano.
Isso, senhores futuros governantes, custou sangue, suor e o grito do povo brasileiro, clamando por justiça pelas ruas desse gigante verde e amarelo, indignados com um bando de políticos irresponsáveis que sucateou o Brasil, e que acabou sufocado com o próprio vômito!
Justiça seja feita aos cidadãos de bem, senhores futuros governantes. Não se esqueçam, antes de acomodar os seus respectivos traseiros no colo do poder, que haja coerência. Todos nós, indistintamente, estamos entediados com a enxurrada de mentiras, manobras escusas e o mau-caratismo! E que isso não se repita nos próximos quatro anos, por favor!
Sem prejulgamentos, mas a postura autoritária do deputado federal Onyx Dornelles (DEM-RS), que assume o cargo como ministro da Casa Civil lembrava o personagem do saudoso Chico Anysio, Alberto Roberto – lembra dele? – ao falar com a imprensa. Tomara que eu esteja equivocado, mas, como já alertava o poeta mineiro, Jacob Ananias, “autoridade não se confunde com superioridade”.
Vai o voto de confiança das donas Marias das filas de postos médicos, do seu Antônio, que mesmo tendo que ficar durante horas a espera de remédio, ainda assim, aposta em dias melhores. Foram eles que sorriram denotando sinceridade e que foram escudos de propaganda eleitoral. Esquecê-los seria  ato de insubordinação!
Que os jovens desse país não tenham que entrar na fila do Êxodo e buscar oportunidades em outros países. Chega de perder mão de obra importante! A responsabilidade é tamanha, senhores políticos eleitos, que deixar se levar pelo alter ego seria um ato de hipocrisia, diria, nanismo intelectual.
Pense no povo brasileiro antes de pensar em si mesmo. O poder enlouquece às vezes, mas esse comportamento traduz o desvio de caráter, exemplo de Nero, que tocava violino enquanto que Roma ardia em chamas.
Quero acreditar que o Brasil esteja mesmo saindo do limbo, atingindo a luz, deixando para trás os pervertidos que arrastaram o país ao caos. É tempo de recolher os “cacos” e comemorar, ainda haja desconfiança.
Portanto, senhores do poder vindouro, ame o Brasil ou deixe-o para sempre antes que causem danos irreparáveis. É incumbência de todos – dos que reivindicam e daqueles que transformam necessidade em ação –, proporcionar dias melhores ainda que a estrada seja longa e que os desafios perdurem.
Ainda assim, todo cidadão brasileiro tem o direito de ser feliz! A realização é um direito de todos... 
Walther Alvarenga

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