INE fala da solidão e depressão de jovens portugueses 
Instituto Nacional de Estatística aponta índice alarmante no país

Um artigo publicado pela imprensa de Portugal e que preocupa autoridades do país é o alto índice de pessoas solitárias – a maioria idosa acima dos 80 anos, incluindo jovens –, relegadas ao ostracismo dos acontecimentos. Em dez anos, o número subiu 37%.
Agora, o que surpreende, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), é o expressivo contingente de jovens que vive só, o que leva o governo português a questionar os motivos desses jovens viverem tão solitários?

Todos os anos, o número de pessoas vivendo sozinhas aumenta. Eram pouco mais de 400 mil no início da década de 90 e agora são mais do dobro. Segundo o INE, há 939 mil portugueses vivendo sem ninguém, o que já representa cerca de um quarto (23%) de todas as famílias.
São inúmeros os casais sem filhos. E ainda que metade destas pessoas tenha mais de 65 anos, há cada vez mais jovens e adultos dentro desse número.
“O aumento de pessoas vivendo só é, em larga medida, reflexo do envelhecimento demográfico e das migrações de jovens ou adultos que saem dos seus territórios de origem por razões de estudo ou trabalho”, explica Maria João Valente Rosa, demógrafa e professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa.
Walther Alvarenga

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