Documentário de Marina Zenovich destaca curiosidades da vida do ator
Sem dúvida, foi um dos maiores atores dos últimos
anos, entretanto, frágil e complexo, capaz de fazer as pessoas rirem e
chorarem. Robin Williams faleceu há cinco anos e hoje é lembrado no documentário
da diretora Marina Zenovich, que destaca algumas curiosidades sobre sua
vida. O que você, leitor do BLOG, talvez não saiba sobre o saudoso ator
norte-americano é revelado de forma especial neste texto.
Robin Williams estreou em Sundance e foi
ao ar nos EUA, “Come Inside My Mind” , filme
que mistura entrevistas com celebridades como Steve Martin e Billy Cristal.
Sempre surpreendeu aos diretores e colegas de elenco com seu jeito improvisado
de atuar.
Uma primeira curiosidade é de natureza
técnica. Em êxtase criativo, o ator não podia parar nos pontos designados
pelos diretores, pois improvisava continuamente e os cinegrafistas não podiam
segui-lo, muitas vezes perdendo seus movimentos. Era impulsivo em demasia.
O documentário destaca Williams no
longa “Bom Dia, Vietnã”, que foca em um
locutor ousado, tentando fazer as pessoas sorrirem em plena guerra do Vietnã. Para
o ator, “foi o meu grande papel. Pude mostrar ao mundo o poder da comicidade em
meio aos caos”, relata.
Com 120 minutos de duração, a diretora Marina
Zenovich também conta alguns aspectos pouco conhecidos do ator nascido em
Chicago em 1951, que encerrou sua vida em
2014, talvez motivada por doença degenerativa que
havia sido diagnosticada pouco tempo antes.
Às
vezes introvertido, de repente engraçado, tinha um temperamento difícil de
lidar, principalmente em locais públicos quando tentava fugir do assédio do
público. Geralmente estava sério, não conversava, deixando as pessoas
intrigadas.
Na
vida real, Robin Williams era fechado em si mesmo. Um homem que nos
minutos de silencio – trancado em sua residência – não gostava nem mesmo de
atender telefone. O celular sempre caía na caixa postal, mas os amigos mais
íntimos sabiam que era assim mesmo: para falar com o ator, uma verdadeira
maratona de mensagens insistentes.
Segundo
o documentário, a carreira de William nasceu graças a seu pai, mas o mérito é,
por assim dizer, indireto. O ator, que começou com a comédia stand-up,
percebeu o poder da comédia ao ver os pais, geralmente austeros e não propensos
a rir, rindo alto em frente ao comediante Jonathan Winters.
Williams optou por se inscrever no
curso de improvisação teatral porque era o único curso orientado para o sexo
masculino em sua faculdade que também tinha alunas. O teatro foi muito
útil para ele em sua carreira, especialmente durante seu primeiro show
pago.
O microfone decidiu quebrar no meio
da performance, mas graças à voz bem treinada, o ator não teve problemas em se
fazer ouvir de qualquer maneira. Este era o notável Robin Williams.
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Walther Alvarenga
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