Houve críticas ao discurso, mas Bolsonaro contestou manobras internacional
O discurso proferido pelo presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU, nesta terça- feira, em Nova York, foi contundente, mostrando um Brasil de forças, aberto ao diálogo e a negociações, reforçando a sua soberania na questão da Amazônia.
O discurso proferido pelo presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU, nesta terça- feira, em Nova York, foi contundente, mostrando um Brasil de forças, aberto ao diálogo e a negociações, reforçando a sua soberania na questão da Amazônia.
O presidente chamou de falácia à afirmação de que a
floresta Amazônica é patrimônio da humanidade, mostrando um país inovador e
combativo.
Em tom austero, mediante as lideranças mundiais, não poupou Cuba e
Venezuela – os líderes de os dois países que se encontravam no plenário
permaneceram cabisbaixos, alvos de olhares durante a fala de Bolsonaro.
“...um acordo entre o governo petista e a ditadura
cubana trouxe ao Brasil 10 mil médicos sem nenhuma comprovação profissional”. “... Antes mesmo de eu assumir o
governo, quase 90% deles deixaram o Brasil, por ação unilateral do regime
cubano”.
“Deste modo,
nosso país deixou de contribuir com a ditadura cubana, não mais enviando para
Havana 300 milhões de dólares todos os anos”, alfinetou.
“A Venezuela, outrora um país pujante e
democrático, hoje experimenta a crueldade do socialismo. O socialismo está dando
certo na Venezuela! Todos estão pobres e sem liberdade!”, ironizou.
"... Brasil também sente os impactos da
ditadura venezuelana. Dos mais de quatro milhões que fugiram do país, uma parte
migrou para o Brasil, fugindo da fome e da violência”.
Questão indígena
Bolsonaro evidenciou as questões indígenas,
atacando ONGS, “... Infelizmente,
algumas pessoas, de dentro e de fora do Brasil, apoiadas em ONGs, teimam em
tratar e manter nossos índios como verdadeiros homens das cavernas”.
“Existem, no Brasil, 225 povos
indígenas, além de referências de 70 tribos vivendo em locais isolados. Cada
povo ou tribo com seu cacique, sua cultura, suas tradições, seus costumes e
principalmente sua forma de ver o mundo”.
“O Brasil reafirma seu compromisso intransigente
com os mais altos padrões de direitos humanos, com a defesa da democracia e da
liberdade, de expressão, religiosa e de imprensa. É um compromisso que caminha
junto com o combate à corrupção e à criminalidade, demandas urgentes da
sociedade brasileira”.
“Seguiremos contribuindo, dentro e fora das Nações
Unidas, para a construção de um mundo onde não haja impunidade, esconderijo ou
abrigo para criminosos e corruptos”.
Avaliação do discurso
Foi um bom discurso do presidente Jair
Bolsonaro, que desagradou em alguns pontos analistas políticos e esquerdistas,
entretanto, mantendo firmeza e objetividade na questão do meio ambiente, no
combate ao terrorismo e de países oportunistas.
Críticas não faltaram a Bolsonaro, inclusive,
alegando ter sido um discurso de afronta, o que não concordo. Não se trata aqui
de observação bolsonarista, pelo contrário, a ênfase na fala do presidente,
rechaçando-se aos que atacaram a soberania brasileira, no “auge” das queimadas
na floresta Amazônica, foi tom de alerta, de não se curvar.
“... Nas questões do clima, da democracia, dos
direitos humanos, da igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, e
em tantas outras, tudo o que precisamos é isto: contemplar a verdade, seguindo
João 8,32:
- “E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará”.
Bolsonaro convidou a todos para que conheçam o
Brasil de verdade, contestando a versão da mídia internacional que coloca o
país em condições ínfimas perante o mundo. Recebeu elogios e duras críticas,
mas manteve-se irredutível em defender o Brasil.
Walther Alvarenga
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