Os efeitos nocivos do cigarro eletrônico provocam náusea e internação 

O uso do cigarro eletrônico tornou-se epidemia entre os jovens nos EUA

O uso descontrolado do cigarro eletrônico por jovens nos EUA tem provocado doenças respiratórias graves, o que preocupa médicos e autoridades. Todos os pacientes, aparentemente saudáveis apresentam-se em hospitais com respiração curta e ofegante, muitas vezes após sofrer dias de vômito e febre.

O uso do cigarro eletrônico tornou-se uma epidemia nos EUA com casos de internações diárias. Dados sobre o aumento de vítimas em comparação com a semana anterior chegam a 193 casos em 22 estados.

As autoridades de saúde dos EUA trabalham para analisar os vários produtos e vapores (80 foram examinados até agora), mas no momento não parece haver um produto envolvido em todos os casos, embora em muitos deles há relatos do uso de THC (substância psicoativa da cannabis) e canabinóides.

Um certo modismo, aliado ao descontrole de quem faz o uso do cigarro eletrônico coloca em alerta os pais e profissionais que atuam na área da saúde.

Alertam médicos que os sintomas deste tipo de pneumonia são bastante semelhantes aos de uma forma bacteriana: dor no peito, tosse, falta de ar e febre, aos quais podem ser adicionados sintomas inespecíficos, como sensação de fadiga, perda de apetite e náusea.

Os especialistas norte-americanos das Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina, depois de revisarem mais de 800 estudos sobre tabagismo eletrônico, chegaram à conclusão de que é muito provável que as crianças que "fazem vape" acabem indo para cigarros tradicionais mais nocivos.

Walther Alvarenga




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