Hoje é o dia da ‘inconsciência’ negra no Brasil!

Colocar ponto final em reticências é fundamental, senhores.

Vamos às considerações de fato, falar o que eles não dizem...

Placa alusiva ao genocídio negro é quebrada, crianças negras mortas por bala perdida no Rio de Janeiro e os chamados novos políticos transformam Senado e Câmara Federal em campo de digladio – de incompatibilidades. É um Brasil confuso, evasivo, sem eira nem beiras, tentando homenagear quem ele mesmo hostiliza e abomina! Mera encenação! E se falta à verdade de fato, é incongruente!

O importante ao lidar com palavras é colocar no seu devido lugar – sem pretensiosismo –, pontos obscuros de uma causa que se arrasta e cai no lugar comum – estou me referindo, evidente, à negritude brasileira. E o que mais se houve nesse dia são frases prontas, elogios deformados e os pulhas pegando carona na história que não reconhece.

Nem é preciso dizer que nesta quarta-feira, dia 20 de novembro, é comemorado o dia da consciência negra nacional! Mas para um Brasil inconsciente, omisso ao genocídio moral, torna-se desprezível – alguém se lembra ou sabe sobre o caso Agatha Félix? 

O saudoso poeta mineiro, Agenor Furtado, já alertava o seguinte: ‘quem se contenta com o trivial tem complexidade de alma. Carece de pouco para inflamar a autoestima!’

Aquela coisa, dar Ferrari para quem tem a mentalidade para andar de carroça é complicado! Espírito de grandeza – frases da mamãe – é valorizar-se! Empinar o nariz é transpor a ignorância alheia! Dizer, ‘isso é patético’, é posicionar-se! Abaixar-se demais corre o risco de ficar com o bumbum de fora!    

Será um dia entediante. E haja assunto para tentar colocar panos quentes em hematomas já consolidados! O que falta é consciência humana no Brasil!

Walther Alvarenga