O diretor Bong Joon-ho traz a beleza do cinema sul-coreano ao mundo
A vitória de
Bong Joon-ho depois de quatro Óscares – incluindo o de Melhor diretor –, de
Cannes, dos Globos de Ouro e de tantos outros prêmios com o seu filme
“Parasita” mudou por completo a história do maior evento do cinema no mundo.
Engraçado na forma de falar, e demonstrando simplicidade que afrontou egos dos
grandes diretores de Hollywood, Bong Joon-ho é hoje um dos nomes mais
ovacionados no cinema, enaltecendo as produções sul-coreanas. Ele imprime uma
nova linguagem no cinema e mostra ao mundo seu potencial.
A partir daí, passei a ver filmes sul-coreanos com
mais cuidado e atenção, e fiquei atraído pela sonoridade do idioma e pela
cultura que nos reservas surpresas inusitadas. E, sem dúvida, este estilo –
nova linguagem cinematográfica – mudas as regras de roteiros e escolha de
elenco.
A vitória sul-coreana que esmaga “1917”, filme
de Sam Mendes, apontado como o favorito, denotando o primeiro filme em língua
estrangeira a vencer a categoria de Melhor Filme.
Como cinéfilo convicto, confesso que passei a
prestar a atenção em filmes sul-coreanos – muito bons – disponíveis na Netflix,
quando me deparei com um dos trabalhos de Bong Joon-ho, “Okja” , que é
muito interessante - até então não tinha assistido.
E ver a ascensão de “Parasita” no Oscar foi à
certeza de que o diretor Bong Joon-ho chegou mesmo para mostrar ao mundo
uma nova realidade, difundida na arte sul-coreana.
Assista ao filme “Parasita” e veja que a trama fala
de imigrantes e suas estratégias. Veja também “Okja” e se apaixone pela
sonoridade do idioma sul-coreano. Vale a pena tentar!
Walther Alvarenga
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