Músico brasileiro Diego Xocó não pode trabalhar pela falta de turistas
 Pandemia coronavírus compromete emprego de brasileiros em Lisboa

Os brasileiros em Portugal já sentem o efeito negativo da pandemia coronavírus que assola o mundo. E grande parte dos brasileiros que foram para Portugal trabalhar em lojas, cafés e cabeleireiros – entre outras atividades – reclama da crise. O desemprego é uma realidade.

E como se não bastasse o medo e a incerteza de um vírus que ainda está sem controle, se propagando desordenadamente, relatam brasileiros em Portugal que o descaso, a discriminação vêm acontecendo.

Segundo relato da brasileira Sueli de Souza, 54 anos, que trabalha como Uber para as plataformas Bolt e Cabify, o seu carro está parado na garagem. Ela está em quarentena e já perdeu mais de 1.200 euros em poucos dias de confinamento.

Já o brasileiro Diego Xocó, 33 anos, músico, que reside em Alfama, em Lisboa, viu seu trabalho prejudicado. Contratado para tocar nos arredores do Museu do Fado, defendendo o pão de cada dia, está em casa, desempregado. Os turistas da região desapareceram, e as casas de shows estão fechadas.

"Mesmo que quisesse continuar tocando, não teria quem me ouvisse", desabafa Diego Xocó desolado.

Em Lisboa, onde reside um grande número de brasileiros, não há trabalho, e quem garante ainda sua vaga teve o salário reduzido. Está tudo parado. Desertas também estão às ruas de Lisboa, e o fluxo de turistas acabou em função da pandemia.

Walther Alvarenga






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