Apenas faixas e alguns trabalhadores nas janelas |
O que se viu na Europa foi um 1º de maio de
confinamento, sem marchas pelas ruas da cidade, e, o que prevalece é um
comportamento atípico de anos anteriores, orquestrado por movimentos de grande concentração
de massa. Em tempos da Covid-19, tudo mudou. O mundo também vive outra
realidade.
O número expressivo de trabalhadores praticamente
desapareceu das ruas – exceto poucos movimentos –, mas sob o olhar metódico da
polícia, pois as multas são altíssimas em caso de aglomeração ou práticas que
possam comprometer o isolamento social.
No Brasil, houve pequena manifestação da Paulista,
em São Paulo, de pessoas pedindo a reabertura do comércio – ainda sem previsão
de acontecer com o avanço do coronavírus no estado.
Na França, o presidente Emmanuel Macron declarou forte
vontade de redescobrir, logo que possível, a alegria do 1º de Maio, que é às
vezes conturbado, palavra que está a suscitar uma onda de contestação no país,
mas que para o chefe de Estado faz a Nação francesa.
Já o diretor-geral da Organização Internacional do
Trabalho disse que: "é necessária
cooperação e solidariedade globais para construir um futuro de trabalho que
faça frente às injustiças provocadas pela COVID-19, mas também aos desafios das
alterações climáticas, digitais e demográficas".
Luca Visentini, da Confederação Europeia de
Sindicatos, ressaltou que este ano se celebra o 1º de maio em isoladamente e
que isso é motivo para mostrarmos ainda mais solidariedade para com os
trabalhadores dos cuidados de saúde, transportes públicos, agricultura, lojas e
quaisquer outros serviços essenciais.
António Guterres, Secretário-geral das Nações
Unidas afirmou que talvez agora se dê mais reconhecimento aos trabalhadores
essenciais que mantêm as sociedades a funcionar.
Walther Alvarenga
#NãoSaiadeCasa
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