Vacina da Universidade de Oxford tem bons resultados |
Os novos dados foram publicados esta segunda-feira
na revista médica The Lancet. Há estudos para avaliar a eficácia da vacina
envolvendo 10.000 pessoas no Reino Unido, África do Sul, Brasil e EUA
Luz no fim do túnel! A vacina contra a
Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford apresenta resultados promissores, seguros,
segundo Adrian Hill, diretor do Instituto Jenner da Universidade de Oxford. Ele
avalia que a vacina treina o sistema imunológico para combater o coronavírus.
Outro detalhe: os ensaios clínicos envolveram até
agora 1.077 voluntários, que foram vacinados e que apresentaram anticorpos que
conseguem combater o SARS-CoV-2.
O médico pede precaução, pois apesar dos resultados
animadores, ainda é demasiado cedo para ter a certeza de que a vacina
representa efetivamente uma proteção contra a doença.
A vacina da Universidade de Oxford vem sendo
desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Os primeiros ensaios
clínicos da vacina de Oxford foram fesitos no Brasil, um dos países mais afetados pela pandemia.
Segundo Adrian Hill, são produzidos anticorpos
neutralizantes do vírus SARS-CoV-2, moléculas essenciais para bloquear a infecção,
e, além disso, a vacina também provoca reação nas células T do corpo, o que
ajuda a combater o coronavírus.
A vacina causou efeitos secundários menores, como
febre, calafrios e dores musculares, com mais frequência do que naqueles que
receberam a vacina contra meningite de controle, mas que podem ser reduzidos
simplesmente com paracetemol.
O diretor disse que ainda estão em curso estudos
maiores para avaliar a eficácia da vacina envolvendo cerca de 10.000 pessoas no
Reino Unido, bem como participantes na África do Sul e no Brasil e que está
previsto outro estado nos EUA com cerca de 30.000 pessoas.
A rapidez com que os cientistas são capazes de
determinar a eficácia da vacina depende de quanto maior transmissão houver, mas
Hill estima que possam ser obtidos dados suficientes até o final do ano para
decidir se a vacina pode ser aprovada para campanhas de vacinação em massa.
Walther Alvarenga
#NãoSaiadeCasa
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