A trama se passa na atual Bari, cidade portuária do sul de Itália conhecida como um
dos principais pontos de entrada de refugiados vindos de África e do Médio
Oriente. Sophia Loren, com 86 anos, impressiona pela beleza e interpretaçao.
Inacreditável poder assistir a diva do cinema
italiano, Sophia Loren, na magnitude dos seus 86 anos de idade, vivendo no
longa “Rosa e Momo”, com direção do próprio filho, Edoardo Ponti – que estreou
esta semana na Netflix –, a ex-prostituta e judia, Madame Rosa. Cenas fortes de
uma mulher que protege – esconde da imigração – em sua casa, crianças
estrangeiras, que podem ser deportadas, e filhos de prostitutas.
Assisti ao filme e fiquei
impressionado, além da temática, da locação – se passa na atual Bari, cidade
portuária do sul de Itália conhecida como um dos principais pontos de
entrada de refugiados vindos de África e do Médio Oriente ; pela trilha –
tema do filme –, interpretada pela notável cantora italiana, Laura Pausini, na
canção “Io Sì”, nos instantes finais da trama, acompanhando os caracteres.
Leitor(a), que segue o BLOG, deixe um pouco a sua
preferência, de filmes, evidente – seja suspense, musical, série, enfim, então pare
– vale muito essa dica. Procure no Streaming da Netflix pelo filme “Rosa e Momo”
– clica e veja uma das mais fantásticas histórias de amor, ressentimentos e poesia - jamais denguice!
Inclusive, quando terminei de ver
ao filme “Rosa e Momo”, por alguns segundos fiquei enfeitiçado pela trilha
sonora, absorvendo os pontos discutíveis da trama, que denotam o quanto o gesto
de solidariedade ainda prevalece na era de coronavírus e egocentrismo.
Em seguida liguei para Roma, na Itália, com a dica da música que Laura Pausini canta no filme, para uma das mais brilhantes cantoras da nova geração da Itália, a Charlotte De Mello, que mora com os pais em Roma – ele, o pai, Celinho, é brasileiro, e a mãe, Angela, é italiana.
Charlotte canta – toca piano –, como ninguém, e emociona o público
quando está no palco, com a sua beleza, talento e juventude – ela tem 16 anos.
Mas, retomando o filme, é uma adaptação do romance
de Romain Gary, escrito sob o pseudônimo Emile Ajar, que já foi levado ao
cinema em 1977, ganhando o Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro. A readaptação
com a majestosa Sophia Loren é simplesmente maravilhosa!
Walther Alvarenga
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